A colônia japonesa não é monolítica como foi no passado quando o assunto era política local. Porém, os idosos ainda tem alguma ascendência sobre os mais jovens, sobretudo na hora de decidir quem apoiar nas eleições municipais, principalmente para a Câmara. Em 2024 nisseis, sanseis e gakusseis influenciarão e serão influenciados, em pequena medida é bem verdade, pela colônia, cujas tradições continuam ancoradas na Acema.
Faço esse preambulo para tentar entender a determinação de descendentes tradicionais, que já estiveram no topo da pirâmide político-partidária de Maringá e que pensam em voltar no próximo ano. Entre eles, o mais conhecido é Noboru Yamamoto, que foi presidente da Câmara Municipal e vice-prefeito, tendo assumido interinamente por algumas vezes na primeira gestão Said Ferreira. Ontem, tomei um café com o Noboru, por quem tenho grande apreço. Ele está entusiasmado com a possibilidade de voltar a ocupar uma cadeira no Poder Legislativo. Pediu minha opinião. Fui objetivo e principalmente sincero: “Vá a luta, você tem lastro na colônia japonesa e sabe, como poucos, garimpar votos”.
Noboru uma das pessoas mais integras que conheci, foi vice prefeito de Maringá, honestíssimo, a colônia japonesa de Maringá deveria ter o respeito de eleger o Noboru e não cair em ciladas de eleger bolsonaristas, Messias, não moro mais em Maringá, a última vez que vi o Noboru, acredite se quiser foi na década de 80 quando almoçamos junto com o Paulo Novaes que foi prefeito de Goioere anos depois no restaurante Cupim que hoje não existe mais, abraços meu amigo Noboru e também para você Messias.