República do veneno

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O argumento do  Planalto para justificar os 14 vetos ao Projeto de Lei que regulamento o uso de agrotóxico na lavoura se fundamenta no propósito de “garantir a adequada integração entre as necessidades produtivas, a tutela da saúde e o equilíbrio ambiental”. Mas a bancada do agronegócio com o apoio tóxico do bolsonarismo raiz  vai fazer de tudo para derrubar os vetos. Isso porque não querem ver a atuação dos órgãos de defesa ambiental e da saúde humana fiscalizando as aplicações no campo. Não quero prejulgar, não, mas aposto um doce de puba que os representes de Maringá na Câmara Federal votarão pela derrubada dos vetos.

Nunca é demais lembrar que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo. Entre 2019 e 2022 foram liberados 2.181 novos registros de marcas não avalizadas pelas autoridades sanitárias e ambientais. Se o PL do veneno virar lei como foi aprovado pelo Congresso Nacional a coisa ficará bem pior. O que não entra na cabeça de ninguém é como o agronegócio não se dá conta da rejeição que os produtos brasileiros de origem animal e vegetal  são rejeitados lá fora. Como entender isso, Ideologização do campo ou conluio com a indústria de pesticidas?

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