É preciso que a esquerda tome tento

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Não é nada animador o diagnóstico que o professor de filosofia da USP, Vladimir Saphatle , faz do avanço da ultra-direita no Brasil, aproveitando-se do vácuo deixado pela esquerda e não ocupado pelo centro, que também vacila. “A esquerda morreu como organização política”. Ou seja, a esquerda perdeu a ambição de transformar a estrutura da sociedade no que o filósofo considera pontos fundamentais desse espectro politico: igualdade e soberania popular. A eleição de Lula, portanto, teria sido para Saphatle, apenas um respiro, “ porque a extrema direita continua forte, na medida em que é a única força capaz de promover a ruptura. Isso porque tem coesão ideológica, coisa que não ocorre com a esquerda, muito fragmentada”.

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