Que confusão cara pálida? Foi massacre mesmo

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A imprensa brasileira, principalmente os grandes jornais, TVs e portais , noticiaram o massacre de ontem na fila da comida em Gaza , de uma maneira vergonhosa. Colocaram o massacre covarde como se fosse uma confusão . O Jornal Nacional, por exemplo, disse que a maioria morreu pisoteada e soldados de Israel, temendo que a multidão pudesse atacá-los, dispararam suas armas contra os famintos.

O que houve na verdade foi a continuidade do processo de extermínio dos palestinos naquele território, que desde 1967, após a Guerra dos Seis Dias, vivem sob ameaça do poderio bélico do estado judeu. Um médico do único hospital que ainda funciona precariamente em Rafah, desmentiu em entrevista a Rede de TV Al Jazeera, a versão de que os mais de 100 palestinos que morreram no ataque dos soldados israelense, foram vítimas de pisoteamento por causa da correria. Os corpos que ele examinou , inclusive de mulheres e crianças, estavam furados de bala.

Como pode a mídia canalha vir com essa história de que, o que houve naquela fila de ajuda humanitária foi confusão? E depois fica dando voz só aos defensores do primeiro ministro carniceiro, que o presidente Lula chama de genocida e neonazista.

Por acaso, na cobertura jornalística dos principais veículos de comunicação do Brasil, alguém viu, ouviu ou leu a versão de algum representante do povo palestino? O nosso amigo Ualid Habah, atual presidente da FEPAL, só tem tido espaço para defender a causa palestina na mídia alternativa. Que jornalismo é esse? Cláudio Abramo e Vladimir Herzog, que eram judeus, estariam morrendo de vergonha.

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