Silvio Barros II foi entrevistado numa live do blog Paçoca com Cebola, do colega londrinense Claudio Osti. E com sua facilidade enorme de se expressar, saiu-se muito bem das perguntas, algumas até embaraçosas. Mas, apesar da sua habilidade com as palavras, não conseguiu driblar uma contradição, que por certo o acompanha desde a sua primeira gestão à frente do executivo maringaense. Foi quando começou a discorrer sobre a questão do lixo. A despeito de manifestar seu desejo de transformar Maringá numa cidade “lixo zero” e admitir que enterrar lixo é um atraso, patinou e omitiu fatos, quando se queixou da reação que enfrentou com seu projeto de incineração do lixo coletado nas ruas da cidade.
Ele não se referiu diretamente à usina que queria implementar e colocou as reações contrárias como fruto de manifestações politicas. Entre os setores contrários à usina estava a Igreja Católica, que chegou a distribuir nas missas exemplares de um tabloide que denunciava o projeto poluidor. Mas, se estiver realmente sendo sincero, Silvio não voltaria com uma ideia maluca como esta, caso seja eleito para suceder Ulisses Maia. Até porque, ele estaria desconstruindo seu status de defensor da sustentabilidade.