Moro escapa, mas devia dormir sem essa

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“É inegável que a condição de Moro já era privilegiada. Mas, para a cassação de registro, a Justiça Eleitoral exige provas cabais”, disse o ministro Alexandre de Moraes, o último a votar na condição do presidente do TSE, em favor de Sérgio Moro. Assim, o senador mantém seu mandato e com a fala do Xandão ao avalizar sua absolvição, Moro levou um tapa com luva de pelica. Sim, “condenar exige provas cabais” e dessa forma, o juiz da Lava Jato respirou aliviado mas teve que engolir essa.

Tem mais: o relator do caso no Tribunal Superior Eleitoral, Floriano de Azevedo Marques, votou pela absolvição do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), mas fez uma série de indiretas durante a leitura de seu voto. Entre outras coisas, deixou aberta a porta para a continuidade das investigações : “Transcende o âmbito de uma Aije (Ação de investigação judicial eleitoral) aplicar penas pela prática de crime ou de ato de improbidade, mesmo que cabalmente estivessem comprovados. Nada obsta, contudo, que o Ministério Público aprofunde investigação sobre esses fatos.”

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