Minha perplexidade com relação ao “PL do estupro” aumenta quando vejo que a CNBB fecha com os evangélicos fundamentalistas em torno da criminalização da vítima de estupro. O projeto de lei que visa introduzir no Código Penal uma pena maior para a mulher engravidada em estupro do que para o estuprador é uma coisa abjeta. A maioria das vítimas de estupro é de jovens e adolescentes, que podem ser violentadas e por causa disso ir parar na cadeia. Nem o Talibã agiria de forma tão perversa.