Veja bem:
Os diretores de 204 escolas passarão a ser os “parceiros da escola” com formação acadêmica ou não;
São eles que contratarão os professores;
Ficam decretados o fim da estabilidade e os concursos públicos;
Deixará de existir o plano de carreira do magistério.
E em silêncio, os professores paranaenses no máximo aguardam o tiro de misericórdia do “exterminador Ratinho”.
. Tadeu França (professor aposentado e deputado constituinte pelo Paraná)
Boa analise do nosso eterno Professor Tadeu França, a educação do Paraná está indo para o ralo.
Desde que assumiu o mandato, após anos ancorado no governo do antecessor Beto Richa – inclusive no fatídico 29 de abril que feriu centenas de pessoas em pleno centro cívico da capital e arrochou a previdência dos(as) servidores(as) – Ratinho Jr se tornou um governador digital.
Ligado aos meios de comunicação, dono de um conglomerado de emissoras afiliadas ao SBT – que emprega o pai Ratinho – Ratinho, o filho, faz um governo que ignora que o Estado tem mazelas, dialoga apenas com a elite, o agro e o empresariado e vende a imagem de político “não político” gestor eficiente.
A educação é o maior serviço público prestado aos(às) paranaenses. São mais de 2200 escolas, com cerca de 1 milhão de estudantes, 25 mil funcionários(as) e 65 mil professores(as). Uma verdadeira máquina que para o governo é um peso, para as empresas privadas, um filão, para os(as) educadores(as) e para a população uma trincheira de disputa do modelo de educação que queremos: ou é pública, gratuita e com qualidade socialmente referenciada para todos ou uma escola mercadológica, onde prevalecem os números, planilhas, gráficos com metas a serem cumpridas, gerando números para a propaganda estatal, sem considerar que por trás de tudo existem seres humanos.