Não, a Coluna Prestes não foi um movimento militarista, apesar de que seus principais líderes, como o próprio Luís Carlos Prestes, serem militares de baixa patente. Tudo começou com a insatisfação com o governo oligárquico de Artur Bernardes na década de 20. A grande marcha, a maior da história da humanidade, teve início em 1924 e foi até 1927. Em dois anos e meio de caminhada, a coluna composta por 1.500 homens percorreu 25 mil quilômetros, atravessando 13 estados brasileiros. No percurso, os comandados de prestes e Miguel Costa iam conquistando simpatia e adesões, inclusive de mulheres, que chegaram a combater ao lado dos revoltosos. A raiz da coluna, claro, está no movimento tenentista, cujo ponto de partida foi o Levante do Forte de Copacabana, em 1922.
Bem lembrado Messias Apesar de não ter conseguido derrubar o governo de Artur Bernardes, a Coluna Prestes deixou um legado significativo na história do Brasil. Ela se tornou um exemplo de luta e resistência contra a opressão e a injustiça, inspirando gerações futuras de brasileiros a se engajarem em movimentos sociais e políticos em busca de uma sociedade mais igualitária e ainda hoje, cem anos após a realização da Coluna Prestes, é importante relembrar essa marcha histórica e seu impacto na sociedade brasileira. A coragem e determinação dos homens e mulheres que participaram dessa jornada devem ser lembradas e celebradas como parte fundamental da construção da identidade nacional. A Coluna Prestes representa não apenas um marco na história militar do Brasil, mas também um símbolo de resistência e esperança para todos aqueles que lutam por um país mais justo e igualitário.