O PT estará sob nova direção daqui a pouco. Gleisi Hoffman deixa o comando nacional do partido para Edinho Silva, que acaba de cumprir o seu quarto mandato como prefeito de Araraquara. Os petistas devotam grande apreço a Gleisi, sem dúvida uma mulher combativa, porém sem a qualificação política do sociólogo Edinho, que tem a compreensão exata do momento político que o mundo, e particularmente o Brasil , vive hoje. Ele reconhece que o PT se afastou das suas bases nos últimos tempos, abrindo brechas para o avanço da direita, sem perceber da arquibancada, que a qualquer momento emergiria o monstro da lagoa.
Edinho é contra aquele petismo orgânico que não se abre para o compartilhamento do poder e que por conta disso acaba inviabilizando uma necessária e imprescindível frente democrática. São gigantescas as barreiras que a ultradireita impõe ao país desde a eleição de Lula em 2022. As redes sociais, terra de ninguém, viraram propagadoras de mentiras e disseminadora do ódio, mas este enfrentamento precisa ser feito não por um partido apenas, mas por todo o campo democrático. Como o PT é um dos grandes protagonistas da atualidade, Edinho Silva tem plena consciência de que esse é o momento do Partido dos Trabalhadores calçar as sandálias da humildade.
É preciso resgatar os petistas históricos, motiva-los, conversei na época da eleição com ex-militantes que estão afastados a anos e que não militam mais, mas que deveriam voltar se tivesse um trabalho do PT neste sentido, vou citar alguns, João da Caixa, Valdecio, Chico Freire, Getro e tantos outros.
A Gleisi cumpriu com sua missão enfrentando um congresso arcaico, medieval e anti povo, agora vem o Edinho e a Gleici volta a ser deputada federal e preparar a sua candidatura ao senado do Paraná, por falar nisso a chapa do campo progressista já está pronta e vai com Enio Verri para o governo, Flávio Arns para vice e Gleisi para o senado.