Fera ferida

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Na função de ajudante de ordem o tenente-coronel Mauro Cid foi um cão fiel do presidente Bolsonaro. Preso, optou pela delação premiada para aliviar sua pena. E então, detonou o ex-chefe, com falas respaldadas em muitas provas obtidas pela Polícia Federal nas trocas de mensagens entre o comandante e o comandado. Os depoimentos de Cid, liberados para divulgação pelo ministro Alexandre de Moraes, jogou uma pá de cal na sepultura política de Jair Messias. E escreveu na lápide: “Aqui jaz, o mito”.

Agora, a defesa de Bolsonaro usa como estratégia desqualificar e desmoralizar Cid, jogado às traças pelo clã, que já tinha feito isso com Gustavo Bibiano, que morreu de um infarto misterioso, Mandeta e o próprio Sergio Moro, que mesmo pisoteado continuou beijando a mão de Bolsonaro. Ele e tantos outros aliados viraram bagaço de laranja, que o clã tentou jogar na lata de lixo da história. Cid, pelo que já deixou claro, é fera ferida e é certo que ainda tem muita coisa a revelar sobre os bastidores da trama golpista.

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