O PSDB, quem diria, vive o seu ocaso e busca no Podemos uma tábua de salvação para ver se tira suas lideranças do ostracismo. Depois que perdeu a primeira eleição para o Lula começou a adernar e aprofundou sua crise sem volta com o protagonismo que teve no golpe que culminou no impeachment da presidente Dilma. No Paraná, o ex-governador Beto Richa tenta ressuscitar a legenda no espaço da propaganda eleitoral no rádio e na TV. Mas o discurso dele, que é mais do mesmo, se perde no espaço feito bola de sabão.
Enfim, o tucanato caminha para o alagadiço e se apega ao Podemos numa fusão que só o tempo poderá dizer se trará algum resultado ou se as duas siglas submergirão abraçadas. Vale a lembrança de que o PSDB já foi um dos mais influentes partidos do país, fazendo presidente, vários governadores, senadores e uma respeitável bancada de 99 deputados federais. Por que chegou a este ponto? Talvez por um festival de incongruências e desapego à Social Democracia que o gestou, quando ainda habitavam a seara política brasileira, lideranças como Franco Montoro, Mário Covas e José Richa.
