A impunidade que campeia…

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Levantamento feito pelo grupo de pesquisa De Olho nos Ruralistas aponta para o envolvimento de 142 empresários do agronegócio na trama golpista que culminou no 8 de janeiro. Foram os grandes financiadores da tentativa de manter Bolsonaro no poder, num plano diabólico que incluía os assassinados de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. O mais espantoso é que nenhum desses “senhores de bem” foi incluído no inquérito da PGR sobre a intentona golísta. Todos eles estão livres, leves e soltos.

A pesquisa aponta nomes e dá detalhes da logística criminosa, bancada a peso de ouro por fazendeiros, como Argino Bedin, que mandou até caminhões para o QG do Exército, em Brasília.

Muitas das informações a que tiveram acesso os pesquisadores, foram repassadas pelo ajudante de ordem do presidente Bolsonaro, Mauro Cid, que virou o principal delator da intentona golpista. O dossiê revela ainda  nome de bancos, que também estão aí, de boa, sem qualquer admoestação. Entre esses bancos estão Santander e BTG Pactual, que tinha ligações fortíssimas com o então ministro da economia Paulo Guedes. Ao todo, são quase 1.500 “respeitáveis” senhores de negócios, que patrocinavam a tentativa de matar a democracia brasileira, que poderia ter acabado num verdadeiro banho de sangue no país. Não é possível que isso vá ficar impune.

(Quem quiser mais detalhes desse dossiê, basta acessar o portal de notícias GGN, comandado pelo grande e respeitável jornalista Luis Nassif).

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