OS MELHORES

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ECONOMISTA COLOCA GETÚLIO VARGAS COMO O MELHOR PRESIDENTE DO BRASIL. LULA É O SEGUNDO

O economista e escritor Paulo Nogueira Batista Júnior, uma das melhores cabeças que o Brasil tem quando o assunto é finanças públicas, fez recentemente uma espécie de ranking dos melhores presidentes da história do Brasil. Com argumentação convincente, coloca o general Ernesto Geisel em quarto lugar, atrás de Juscelino Kubitschek, o terceiro. Lula fica em segundo e Getúlio Vargas, o mais popular e querido do povo. Confesso que fiquei meio perplexo com a citação de Geisel, mas realmente temos que considerar que o penúltimo general a governar o país na ditadura militar, teve papel fundamental na abertura, sufocando duas rebeliões dentro do Exército, voltada para o endurecimento, nos moldes Emílio Garrastazu Médici. Geisel era enaltecido até pelo grande cineasta Glauber Rocha, que no programa Abertura, da TV Tupi, atribuía ao penúltimo general-presidente o passo inicial para o processo de redemocratização do país.

Batista coloca Getúlio Vargas como o maior e mais querido presidente brasileiro, a partir da constatação histórica dos avanços sociais que ele promoveu, nas duas fases em que esteve no poder, a primeira como ditador e a segunda como presidente eleito, quatro anos após ser apeado do poder por um golpe de estado. Quando retornou ao Palácio do Catete pelo voto, Getúlio deu seguimento a sua agenda social, inclusive com o fortalecimento dos sindicatos obreiros, o que a direita, liderada por Carlos Lacerda, não engolia de jeito nenhum. A pressão foi tão grande, que em 1954, Vargas se matou com um tiro no peito, deixando a carta testamento e eternizando a frase “Saio da vida para entrar na história”. Lula, conforme Nogueira Batista, promoveu avanços sociais significativos no Brasil, principalmente nos seus primeiros dois mandados (2003/2010). E se Getúlio deixou a hidrelétrica de Paulo Afonso como grande obra física e JK deixou Brasília, Lula teve a ousadia de tirar do papel a transposição do Rio São Francisco e o Pre-Sal, que tornou nosso país autossuficiente em petróleo.

Em síntese, o economista e escritor mineiro, lembra que “ a direita brasileira só conseguiu vencer eleições presidenciais quando apelou para figuras exóticas e destrambelhadas, porém carismáticas – Jânio Quadros em 1960, Fernando Collor em 1989 e Jair Bolsonaro em 2018”.

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