A Operação Carbono Oculto da Polícia Federal prendeu muito mais indivíduos envolvidos com o tráfico, apreendeu maior número de armas e impôs ao PCC prejuízo de bilhões. E tudo sem derramamento de sangue. No caso do Rio, morreram bandidos, policiais e alguns jovens inocentes, trabalhadores que, por serem pretos, estarem mal vestidos e correrem quando ouviram os pipocos, acabaram sendo fuzilados. O deputado e pastor Otoni de Paula, confessadamente de direita, denunciou a execução de quatro fiéis da sua igreja, “todos jovens de bem, trabalhadores e que jamais tiveram envolvimento com o crime”.
Mas o governador Claudio Castro celebrou o massacre, com o aplauso da extrema-direita na Câmara Federal e o apoio incondicional dos governadores de Goiás, Minas, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e pasmem, São Paulo. O encontro entre eles, realizado no Palácio Guanabara foi uma celebração da violência praticada pelo Estado, declaradamente incapaz de garantir segurança a sua população.


Messias, já vi carros hoje em Maringá com adesivo “Claudio Castro para Presidente 2026”, tai o candidato da extrema direita miliciana pentecostal carismáticos para presidente, o slogan é o homem que acaba com a bandidagem.