Lei antiterrorismo? Pára, ô!!!

3
244

 Não sou jurista, não navego nas águas do direito e portanto , sou  leigo na matéria. Mas como interessado em questões relevantes do país, ouço, leio e pesquiso sobre o combate ao crime organizado, que só poderá ser eficaz, segundo especialistas, se for feito com inteligência, sufocando as facções pela via financeira e, claro, pela prisão dos cabeças, porém sem a carnificina registrada nos morros do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.

Lendo um texto do ex-desembargador e analista Walter  Maierovitch, compreendi que, enquadrar o narcotráfico numa lei antiterrorismo é descabido, posto que o país fica na mira de interventores internacionais, caso dos Estados Unidos de Trump, que só espera uma brecha, por mínima que seja, para cantar de galo aqui dentro e usando o narcotráfico como pretexto, tomar de assalto nossos minerais críticos, principalmente o Terras Raras.

 A proposta do governo federal é o endurecimento da legislação e a unificação das forças de segurança do país, da Polícia Federal às guardes municipais, para combater as facções com mais eficácia. Sem ações coordenadas, com estratégia e não com truculência, a violência não para de crescer e as Orcrins, de se agigantar. Esse é um debate que precisa ser travado sem viés ideológico, porque o Brasil clama por paz e mais segurança. O que o governador Claudio Castro fez no Rio não foi ação de combate ao crime, foi institucionalizar a matança. Com que propósito? Até as lagartixas do Pão de Açúcar sabem.

3 COMENTÁRIOS

  1. Com relação ao Rio de Janeiro Messias, há quinze anos os Complexos da Penha e do Alemão foram ocupados no governo de Cabral. Castro segue a lógica genocida que criminaliza a pobreza e extermina o povo negro. Sua justificativa é baseada na Lei Antidrogas sancionada por Lula em 2006 onde aumentou o encarceramento no Brasil. Paes também tem a sua culpa pela falta de projetos, falta de investimentos na saúde e na educação.
    Na verdade existe uma ausência do Estado dentro das favelas, comunidades e subúrbios.
    A denúncia da chacina demonstra que o Estado condena a morte sem qualquer tipo de julgamento.
    Isso é a face do sistema capitalista que coloca a lucro acima de tudo e de todos.
    Normalizar a violência não dá!
    A educação pública é um dos poucos serviços públicos ainda nas favelas apesar de todo sucateamento e precarização. São os profissionais que sentem na pele nas escolas/creches junto com seus alunos a violência nas favelas. Nós na maioria das vezes quando estamos nas escolas/creches é que colocamos nossos corpos na frente dos alunos, afim de protegê-los mediante aos conflitos armados.
    A grande verdade é que nós, educadores que garantimos que essa criança ainda tenha uma infância dentro de um ambiente pedagógico. Quando nossos alunos sangram, sangramos com eles. Se suas famílias sangram, também sangramos com ela. Não vamos normalizar a violência!

  2. O senador Flávio Bolsonaro entusiasmou-se com a informação de o presidente Donal Trump ter voltado a hastear a antiga, surrada e falida, bandeira da “war on drugs” (guerra às drogas).
    A animação do senador Bolsonaro transbordou pela sua conta na rede X, antigo Twitter. Ele deseja que os Estados Unidos ataquem, no mar territorial brasileiro, embarcações suspeitas de transportarem drogas ilegais, proibidas, no Rio de Janeiro.
    Os EUA estão atacando embarcações que suspeitam no mar do Caribe e, ontem, em águas abertas do oceano Pacífico. Esse último ataque, como os anteriores, resultaram em mortes.
    DE PAI PARA FILHO
    Impressiona, logo de início, a ignorância do referido senador. Pela nossa Constituição, integra o conceito de soberania as nossas 12 milhas marítimas, cerca de 22 km.
    À luz do direito internacional, e basta atentar para a Convenção das Nações Unidas de 1982, um estado não pode invadir o mar territorial de outro. Simples, assim.
    Portanto, trata-se de mais uma estultice do senador, que não sabe o significado de um estado nacional soberano, ou seja, que não está subordinado à vontade de outro.
    O pai do senador Flávio, ex-presidente Jair Bolsonaro, já acenou, em passado próximo, com a intervenção norte-americana para influenciar nas eleições presidenciais, a pretexto de fraude nas urnas de votação, algo, frise-se, falso.
    Mais ainda, o deputado federal Eduardo Bolsonaro tenta, em solo norte-americano, desestabilizar o Brasil. E quer intervenção americana, embora tenha conseguido, até agora e junto ao governo Trump, o tarifaço e aplicação da lei Magnitsky.
    A lembrar, Trump, por insistência de Eduardo Bolsonaro, quis interferir na nossa soberania. Pretendia que o STF (Supremo Tribunal Federal) arquivasse o processo e investigações criminais contra Bolsonaro, com a restituição dos seus direitos políticos.

  3. Só para lembrar, o Governador Cláudio Castro é amigo e parceiro do TH Joias deputado estadual do Rio de Janeiro bolsonarista preso como comprador e distribuidor de fuzis para o Comando Vermelho RJ, operações nas favelas é uma hipocrisia de uma sociedade classista!
    A começar que os traficantes não estão nas favelas, os traficantes são pessoas ricas morando em condomínios de luxo!
    Não existe plantação de drogas na favelas, as drogas vem de fora transportadas por aviões e helicópteros em grandes quantidade a um valor que nem um desses descamisados das favelas conseguem negociar!
    As favelas são apenas o ponto de venda, as lojinhas de um grande atacadista!
    Existem bandidos nas favelas, sim claro que existem, mas são apenas os peixinhos trabalhando para os tubarão!
    Existem muitos desses peixinhos (bandidos) sim, mas porque?
    Porque as bocas funcionam como empresas e que emprega muitos e pagam bem!
    Agora se querem combater esse crime é preciso quebrar a empresa, tomar o dinheiro investigando no sistema financeiro, sem o dinheiro não tem como comprar as drogas que vem de fora, não tem como pagar os criminosos dentro das favelas, e essa empresa das drogas vai diminuindo e perdendo força, vai ficando sem dinheiro para comprar armas, sem dinheiro para pagar os olheiros das bocas, os seguranças!
    É assim que tem de se combater as drogas e não entrar atirando nas favelas e empilhando corpos, pois se a boca continuar tendo dinheiros esses que foram mortos serão substituído rapidamente, e continuaremos a ver sempre as mesmas coisas pilhas de corpos e crime ficando cada vez mais forte, e o grande traficante aquele morador de condomínio de luxo enriquecendo e sendo tratado como “homem de bem, empresário e bem sucedido” e muitas vezes sendo eleitos a cargos políticos!
    Os verdadeiros chefes estão nos condomínios de luxo, onde o Estado não entra porque são cabos eleitorais de vários políticos. Num famoso condomínio na Barra da Tijuca tinha um grande criminoso assassino, ds milícia do Rio, amigão de uma famosa família de políticos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui