A correição feita na 13ª. Vara Federal de Curitiba , com um relatório ainda inconcluso, chegou a um resultado de arrepiar cabelo de bola de gude. Liderada pelo ministro Luiz Felipe Salomão, a correição determinada pelo Conselho Nacional de Justiça aponta irregularidades gritantes na manipulação de fundos provenientes de multas e acordos de leniência, sobretudo no caso Petrobrás. Era alvo também o TRF4 que convalidou as ações da chamada República de Curitiba, presidida pelo então juiz Sérgio Moro. Uma das coisas mais intrigantes para a equipe do ministro Salomão, foi a tentativa de criação de um fundo privado com dinheiro público num montante de R$ 2,5 bilhões a ser gerido pela força-tarefa, Moro e Dallagnol à frente. Isso ainda vai dar muito pano pra manga e provocar desarranjos intestinais nos ex-paladinos da moralidade.
O que dá pra rir dá pra chorar
Olha só: a extrema-direita está articulando uma manifestação contra o que ela chama da “ditadura”. Vai ser no centro de Curitiba no dia 15 de novembro. Ditadura? Ora, ditaduras tivemos a do Estado Novo e a do Regime Militar a partir de 1964. Ditadura poderíamos ter tido caso o presidente Jair Bolsonaro tivesse sido reeleito ou se lograsse êxito no quebra-quebra das sedes dos três poderes em 8 de janeiro desse ano. Portanto , a convocação que já está sendo feita pelas redes sociais é mais uma tentativa de potencializar a ignorância no país.
Cheiro de mofo
“Pena de 1º réu por participação no 8/1 é superior a estupro, tráfico de drogas e corrupção”
. Gazeta do Povo
Como se vê, o jornal dos Cunha Pereira, porta standard da direita paranaense relativiza a barbárie
TSE acaba com as esperanças de DD
O TSE formou maioria hoje para rejeitar o recurso do ex-deputado federal Deltan Dallagnol contra a sua cassação. Ou seja, o ex-procurador da Lava Jato que virou politico, não tem a menor chance de recuperar o mandato. Caiu do cavalo,embora ele tenha informado que as escoriações no rosto sejam consequência de um tombo de bicicleta.
A metáfora da picanha
Pesquisa do IBGE mostra que os preços da carne caíram 9,65% nos oito primeiros meses de 2023. Aos que zombaram da picanha do Lula, resta se conformar e engolir seco a metáfora do “churrasco na laje”.
Ode à democracia
Eu prefiro um governo que em um dia derruba um golpe de estado do que um governo que passou 4 anos pregando golpe de estado todo dia.
. Reinaldo Azevedo
A honra é minha, Dr.
“Hoje fui honrado com a visita no escritório do ilustre jornalista, Messias Mendes , que me presenteou com o seu livro recente, “Orelha de Jegue”, em que descreve a saga dos trabalhadores nordestinos na colonização e povoamento de Maringá. Obrigado amigo”.
. Advogado Joel Coimbra
O efeito bumerangue das palavras
Por que os protocolos internacionais recomendam que um chefe de estado deve falar só o necessário e procurar sempre escrever seus discursos oficiais ? Exatamente para evitar ser traído pela memória e pela emoção e acabar dizendo coisas que se voltem contra ele. Palavras ao vendo tem efeito bumerangue, como as palavras ditos na India pelo presidente Lula sobre o Tribunal Penal Internacional. Gostemos ou não do Elio Gaspari, ele lembra a propósito de um presidente americano, que jamais se comprometeu pelas palavras ditas ao leo: “Para Lula vale um conselho do presidente americano Calvin Coolidge (1923-1929), famoso por não abrir a boca: “Eu nunca fui prejudicado pelo que não disse”.
Jovem de Apucarana está entre os réus
“É pra quebrar, pra dá desordem, pro exército vim, mor (…). Porque tem que quebrar tudo, pra ter reforma, pra ter guerra amor. Guerra… Pro exército entrar… entendeu? A gente tem que fazer isso aí pro exército entrar, e todo mundo ficar tranquilo. O exército tem que entrar pra dentro”.
Esta foi uma das últimas mensagens do bolsonarista de Apucarana, Matheus Lima de Carvalho para a sua esposa. Ele é um dos quatro réus que será julgado hoje pelo STF. De acordo com matéria do portal UOL, Matheus tinha saído do acampamento em frente ao quartel do Exército em Brasília e marchou para a Praça dos Três poderes armado de faca e vestindo camiseta da Seleção e uma jaqueta militar. Foi preso perto do Palácio Buriti e nunca mais foi solto. Se condenado, vai amargar longos anos atrás das grades.
PM relata a violência do 8 de janeiro
O depoimento prestado à CPMI do Golpe pela cabo da PM do Distrito Federal, Marcela da Silva Morais Pinno, deixou muita gente perplexa. Ela esteve na linha de frente no combate aos golpistas que invadiram as sedes dos três poderes e narrou com detalhes a violência praticada pelos bolsonaristas. “Eles estavam dispostos a tudo naquele domingo”, disse, acrescentando: “ Foi terrível a violência contra os policiais.Tentaram tomar minha arma logo após eu ter sido empurrada. Me agrediram, eu estava no chão, me chutavam. Enquanto me chutavam, me agrediam com barra de ferro”. O relato da cabo Pinno confirma a suspeita de que os participantes dos atos de 8 de janeiro tinham organização por trás, financiamento e treinamento.





