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De diferente apenas a circunstância

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Sem dó nem piedade

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“Brasileiros deportados dizem que foram agredidos por agentes dos EUA em voo” (UOL). São voos da deportação de brasileiros que não conseguiram legalizar sua permanência lá e estão sendo expulsos do país, com violência. É a era Trump, ídolo da extrema-direita brasileira que está aplaudindo o caos social que o novo presidente americano está provocando. No Brasil, o presidente Lula manda acolher os deportados, impedindo que eles desçam do avião algemados e acorrentados feito bicho.

Seria pior do que se imaginava

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O jornalista Elio Gaspari, da Folha de São Paulo, diz hoje em artigo que o ministro Alexandre de Moraes liberou apenas uma pequena parte da  primeira delação premiada do coronel Mauro Cid, ajudante de ordem do presidente Bolsonaro, sobre os planos do golpe. Existiam, segundo Gaspari, três grupos, alinhavando as estratégias  para a retomada do poder, com anulação da eleição de Lula e prisões do próprio Moraes, do ministro Gilmar Mendes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Dois grupos, mais moderados, defendiam maior avaliação da cena política e recomendava cuidado para que Bolsonaro não assinasse uma “doidera”. Mas tinha um grupo que queria botar pra quebrar, até promover um banho de sangue no país, se fosse o caso.

A lacração e a ignorância, lado a lado

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A chama golpista não se apagou. Volta e meia ela emite sinal de que um vento do Norte assopra a brasa para que a sandice volte a tomar conta do país. É o que começa a acontecer de novo com os deputados Nícolas Ferreira e Carla Zambeli, que em qualquer país sério já estaria cassada e presa. Os dois, bolsonaristas de primeira hora organizam para março um dia de protesto com o objetivo de tirar Lula do Poder. O argumento é a carga tributária, como se os tributos que o brasileiro paga fossem coisa desse governo. Há mais de 40 anos o projeto de reforma tributária dormia no Congresso Nacional e só agora no terceiro governo Lula saiu do papel. Os impostos continuam altos, haverá um período de transição, que é longo, para que a carga tributária comece a ser reduzida. Isso vai acontecer com toda certeza. Mas não adianta, imbecis como Nícolas e Zambeli vão continuar fustigando com notícias e interpretações distorcidas dos fatos. O que estão fazendo é crime. Ou não é, Zancopé?

É assustador mesmo

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De um leitor do blog, nos comentários: “Ontem assisti um vídeo do sociólogo Jésse de souza e fiquei alarmado, ele disse que se o Bolsonaro der um tiro na cabeça de uma criança de 3 anos os bolsonaristas ainda vão defende-lo dizendo que o criança era do demônio e deveria morrer, acha que não? fiz a prova e perguntei para um bolsonarista que mora na minha rua, destes cidadão de bem, defensor da família e dos bons costumes membro de uma seita evangélica pentecostal, minha pergunta: E se o Bolsoanro der um tiro na cabeça de uma criança de 3 anos, o que você acha? a resposta dele: se ele fizer isso é porque ela mereceu morrer, está na bíblia. Estamos perdidos…..”

Acontece

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Ontem, 24, foi Dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas e escritores. Passei batido. Foi também o dia do surdo.  

Não tendo tu, vai tu mesmo

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O governador do Paraná, Ratinho Júnior, está bem na fita. Bolsonaro o aponta como bom candidato presidencial em 2026, mas desde que não consiga emplacar o 01 (Flávio) ou o 02 (Eduardo), porque pra ele  poder é um negócio de família. Quanto a Michele o mito já a descartou como candidata a sucessão presidencial, a menos que, uma vez eleita, ela se comprometa a nomeá-lo chefe da Casa Civil. O plano de Jair Messias para a esposa Michele é uma vaga no Senado pelo Distrito Federal. Ratinho seria a quarta opção, porque a família Bolsonaro não confia em Tarcísio de Freitas, nem em Zema e muito menos em Ronaldo Caiado. Chegando lá, qualquer um desses três tomaria dele Jair, o protagonismo que pretende manter até 2030, quando espera reverter a sua situação de inelegibilidade.

Seguro morreu de velho…

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O parlamentar que se elege por um partido quando troca de sigla corre o risco de perder a cadeira. Foi por isso que o deputado estadual Requião Filho entrou com pedido de liminar na Justiça Eleitoral para garantir que continuará com o mandato com a saída do PT. E obteve. Requião Filho entrou no Partido dos Trabalhadores em 2022 junto com o pai, que já foi governador e senador. O velho, que sempre foi um líder nacional do “MDB velho de guerra” , também deixou o PT, mas não retornou para seu partido do coração, que segundo ele, está descaracterizado e poluído por liberais e direitistas. Bem, pelo jeito, não mais, porque o MDB deverá ser o novo destino do primogênito.

O tribunal que não julga, só orienta

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O novo presidente do Tribunal de Contas do Paraná  Ivens Linhares disse que a principal função do órgão hoje deve ser a de orientar o governo estadual e os municípios para que utilizem os recursos públicos da melhor forma possível. Nenhuma novidade nessa declaração, já que este sempre o papel dos tribunais de conta, que não têm poder de julgamento. Quando o TC rejeita conta de um prefeito, por exemplo, seu parecer não é veredicto, porque julgar o prefeito, rejeitando ou aprovando suas contas, é papel da Câmara Municipal. Ivens, por tanto, não descobriu a roda.

No meio do caminho tinha um Homero…

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Mário Hossokawa está presidente da Câmara Municipal de Maringá há 12 anos, vai pra 14, caso consiga reverter a decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, do STF, que acaba de  afastá-lo da sétima gestão. Mendes decidiu cassar  Hossokawa da presidência, para a qual foi reeleito agora em janeiro, com base em ação movida pelo ex-vereador e adversário histórico, advogado Homero Marchesi. Homero foi vereador de um mandato e deputado estadual, também de um mandato. Mas seu lugar no legislativo maringaense foi ocupado por Cris Lauer, reeleita em 2024. Ultradireita, como Marchesi, Cris é a nova pulga de cós na vida do Mário.