Vai ser lançado logo o livro biográfico “A Treavessia de Álvaro Dias”, escrito pelo jornalista José Antônio Pedriali. O livro aborda episódios marcantes da vida de Dias, inclusive os seus quatro anos à frente do governo do Paraná. Estão programados quatro lançamentos – Londrina, Curitiba, Brasília e Maringá.
A casa do super Lira está caindo
Jullyene Lins, ex-mulher de Arthur Lira, faz denúncias seríssimas contra o presidente da Câmara Federal. Ela o acusa de comandar o maior esquema de corrupção da história de Alagoas. Disse que quando era casada com Lira, via malotes de dinheiro chegando todos os dias em sua residência e muita gente entrando e saindo para pegar envelopes com grana. Jullyene disse que isso já foi publicado em jornais, ela mesma já denunciou publicamente mas não acontece nada no nível da justiça estadual. Até o Ministério Público faz ouvidos de mercador.
Lira, o todo poderoso da república, que tornou Bolsonaro refém e agora tenta enquadrar Lula, anda espumando de raiva com os acontecimentos que o envolvem. Já culpou o governo pelas ações da Policia Federal contra ele, mas pode ser expelido do dorso equino pela ex-mulher, que tem tido em várias entrevistas que não tem morada fixo, está sempre indo de um lugar pra outro com medo de ser morta. Se eito regula , não demora e a casa de Arthur Lira deve cair.
Apesar do seu presidente boquirroto, a Venezuela merece respeito
Entre as muitas razões pelas quais os Estados Unidos chegaram a articular, sob Trump, um golpe de estado na Venezuela, transformando Juan Guaidó em presidente paralelo, está o interesse que os americanos têm desde sempre no petróleo venezuelano. Além de ser um petróleo de boa qualidade, o transporte é fácil, os navios petroleiros gastam apenas três dias para ir de um país a outro, quando o petróleo árabe demora pelo menos um mês para chegar na costa americana, ainda com o risco dos navios serem atacados no Estreito de Hormuz.
O olho americano cresceu mais ainda sobre a Venezuela quando o governo Chaves descobriu um gigantesco lençol petrolífero na bacia do Orenoco, que transformaria o país sul-americano em detentor da maior reserva petrolífera do planeta. Chaves, então, endureceu o jogo e mandou um recado para o presidente Bush: “Aqui não, violão!”. Com a morte de Chaves , assumiu seu vice Nicolás Maduro, um ex-caminhoneiro despreparado, que acabou se tornando num ditadorzinho . E como todo ditador de mierda , Maduro passou a usar a força para se manter no poder.
O que é preciso entender, é que a Venezuela não é, nunca foi e nunca será, um país de tendência comunista. Seu povo hoje sofre mais por conta das centenas de bloqueios comerciais impostos pelos Estados Unidos da América do que em consequência da desastrada administração Maduro. O povo venezuelano já teria resolvido essa questão, até se livrando de Maduro, caso Tio San não tivesse crescido o olho pra cima do petróleo , ameaçando dia sim e dia também a soberania nacional. Por essa e por outras , é que não dá pra entender como pode o Brasil virar as costas para a Venezuela, como ocorreu no governo Bolsonaro. A questão, como se vê, é meramente econômica, e não tem, portanto, qualquer conotação ideológica. Só a estupidez de uma direita tosca e ignorante, pode continuar alimentando o discurso chinfrim e sacana de uma ameaça comunista a partir de Caracas.
Anauê!!!
“A voz da população foi barrada nas portas dos palácios de Brasília”, escreveu Deltan Dallagnol na Gazeta do Povo, onde é o mais novo articulista. Ele chega para fazer dupla com Rodrigo Constantino no porta-voz da direita paranaense , que está cada vez mais com cara de panfleto da TFP. Plínio Salgado deve estar regozijante no túmulo , de onde manda, em alto e bom som, a sua saudação: ANAUÊ!!!”
Veto a homenagem ao guru da direita
Vereador do PP decidiu fazer uma homenagem póstuma a Olavo de Carvalho, que muitos chamavam de filósofo mas que não passava de um astrólogo metido a intelectual. A Câmara Municipal de Curitiba aprovou o título de Cidadão Honorário, como homenagem póstuma ao guru da extrema-direita, que morreu ano passado na Virgínia (EUA) de onde oxigenava a política de ódio que contaminou o Brasil durante o governo Bolsonaro. Ele e Steve Bannon formavam uma dupla demoníaca que envenenava parte da sociedade brasileira contra a ciência e a democracia.
Cidadão Honorário de Curitiba? Nem pensar no entender do prefeito Rafael Greca que vetou o projeto. Agora, a Comissão de Justiça da Câmara recomentou ao plenário a aprovação do veto, o que na prática significa a cassação de um título que nem chegou a ser concedido.
Uma ótima troca
A bancada do Paraná ganhou com a cassação de Deltan Dallagnol. Aliás, o parlamento brasileiro ganhou. O radicalzinho de direita, que discursa em rotação acelerada, será substituído por um político experiente, um craque em questões fiscais. Luís Carlos Haully é do mesmo partido, o Podemos, mas nos anos em que exerceu mandatos de deputado federal mostrou equilíbrio e conhecimento profundo do sistema tributário. Terá papel importante na discussão e encaminhamentos da reforma tributária, que deve acontecer ainda este ano.
Bem no Nordeste, mal no Sul
Sondagem da Paraná Pesquisa mostra os índices de aprovação e reprovação de Lula nas capitais brasileiras. O maior índice de aprovação está em Fortaleza, com 68,90% e o menor é em Curitiba (47,70% contra 53,20%). Lula está bem em todo o Nordeste e surpreendentemente na capital paulista . Os mais altos índices de reprovação estão nas capitais do Sul, refletindo os resultados das urnas.
Captar do Ivaí e não mais do Pirapó
De Umberto Crispim de Araújo, em pitaco neste blog:
“Vamos voltar a PMM de Maringá. Quanto a SANEPAR, da qual fui diretor, digo que vamos anular este acordo que o prefeito Ulisses está fazendo com a SANEPAR pois é totalmente ilegal. Vamos retornar o serviço de água ao município e fazer uma nova captação no Rio Ivai. Veja bem companheiro Messias, a SANEPAR arrecada 400 milhões de reais líquidos por ano em Maringá, deste dinheiro 200 milhões reduziremos a tarifa pela metade, os outros 200 milhões investiremos na saúde, educação, segurança, casas populares, a nova captação será uma obra com dinheiro federal com nosso presidente Lula”.
Meninos, eu vi!
Numa aula de introdução aos estudos históricos, a saudosa professora Nadir Cancian metia a borduna no regime militar e sobretudo no Decreto-Lei 477, que proibia discussões políticas nas universidades. Num dado momento ela ouviu um barulho na porta, encostou os ouvidos no trinco e disse para os alunos: “Querem ver só?”. Aí , abriu a porta abruptamente e eis que senão quando, um professor quinta coluna, escalado para espionar e dedurar alunos e professores da UEM caiu estatelado dentro da classe. Foi um festival de risadas e vaias que ecoou por todo o Bloco 4 (perto da cantina do campus). Eu estava no fundão e não resisti. Como é bom gargalhar, né não?






