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Se assim é que lhe parece…

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O jornalista investigativo Joaquim de Carvalho diz que não há exagero em afirmar que o PCC não tem nenhum motivo para querer matar Sérgio Moro. O alvo dos criminosos é mesmo o promotor do Gaeco de São Paulo, Lincoln Kakiya, que desde 2004 é ameaçado pela facção criminosa. Foi ele o principal responsável pela transferência de Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital , de São Paulo para a penitenciária da Papuda, em Brasília e de lá para o presídio de segurança máxima em Rondônia.

São essas transferências que estariam na origem  do plano diabólico de sequestrar e matar agentes públicos , cujo esquema vinha sendo monitorado pela inteligência da PF há quase um ano. Carvalho concluiu , então , que a mídia tradicional fez do ex-juiz da lava jato um falso herói e agora trabalha para transformá-lo num falso mártir.

Pusilanimidade em estado bruto

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O que tem a ver o caso Celso Daniel com a facada e esta com as ameaças de agora a Sérgio Moro? Pois tal associação absurda e pusilânime foi o que tentou fazer hoje direto dos Estados Unidos o ex-presidente Bolsonaro ao se manifestar sobre a operação deflagrada pela Polícia Federal contra o PCC. E aí vem o PL do “íntegro”  Valdemar Costa Neto e inicia uma movimentação no Congresso Nacional para propor o impeachment de Lula.

Lula, reconheça-se, disse uma frase infeliz sobre Sergio Moro numa entrevista à TV 247. Mas relacionar isso ao esquema criminoso desmontado  hoje pela Polícia Federal, é de uma vilania sem precedentes na história da república. Tem que ter estômago de avestruz para não sentir engulho.

Politização das ameaças contra Moro enfurece Dino

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Na entrevista que concedeu à TV 247, Lula disse exatamente isso: “Uma coisa que eu tenho muito orgulho é que o procurador entrava para ver se estava tudo bem, eu falava: ‘Não está tudo bem. Vai ficar quando eu f**** esse [ex-juiz e hoje senador Sergio] Moro. Estou aqui [na cadeia] para me vingar dessa gente, e se preparem que eu vou provar’.”.

Essa fala foi o suficiente para o bolsonarismo, liderado pelo próprio ex-juiz ameaçado pelo PCC e seu parceiro de lava jato, Deltan Dallganol, relacionar as palavras do presidente ao plano macabro do Primeiro Comando da Capital. O ministro da Justiça Flávio Dino acompanhava o monitoramento da PF há mais de 40 dias e junto com o presidente do Senado , Rodrigo Pacheco, providenciou um forte esquema de segurança para proteger o senador paranaense e sua família. Não por acaso, portanto, Dino se enfureceu com a politização do evento de extrema gravidade, chamando de mau caráter todo aquele que tentou no dia de ontem, atribuir as ameaças à vida de Moro ao presidente Lula.

PF desarticula plano criminoso que teria Moro como alvo

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A Polícia Federal desmontou um esquema criminoso, que planejava sequestrar um senador  e simultaneamente assassinar outros agentes públicos em pontos diferentes do Brasil. Hoje de manhã, dezenas de policiais estão nas ruas do Paraná, Rondônia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo, cumprindo 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão. Os principais investigados foram presos logo ao amanhecer em São Paulo e Paraná, em cidades que só a PF e o ministro da Justiça Flávio Dino sabem quais são, por enquanto pelo menos.

O portal Metrópoles revelou há pouco que o principal alvo seria  Sérgio Moro e na mira dos criminosos estaria também o promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco de São Paulo. O ministro da Justiça Flávio Dino cumprimentou a PF pela descoberta e desmontagem do esquema, que é atribuído ao crime organizado.

O senador paranaense disse que fará um pronunciamento hoje a tarde no Senado. Mas ao tomar conhecimento do plano no dia de ontem, insinuou que as críticas do presidente Lula contra ele estariam colocando a integridade dele e de sua família em risco. Isso não faz o menor sentido, mas pode escrever aí: o bolsonarismo e a mídia que atua como porta-voz da direita brasileira não deixarão por menos.

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O judiciário e o efeito sanfona

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O juiz Eduardo Appio prendeu, o desembargador Marcelo Malucelli mandou soltar. Appio prendeu de novo, Marcelo soltou de novo. E assim, em um só dia, o doleiro Alberto Youssef ouviu quatro vezes as expressões  “teje preso” e “teje solto”. O juiz é o magistrado que ocupa atualmente a 13a. Vara Federal de Curitiba, de onde Sérgio Moro saiu para virar ministro e depois senador da república. Malucelli é desembargador do TRF4, o Tibunal Regional Federal que, em confirmando a sentença de Moro, manteve Lula preso e inelegível em 2018. A terra é redonda, fosse plana, Moro estaria voando em céu de brigadeiro.

Olha ele aí de novo

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Alberto Youssef está de novo na área. Foi preso pelo novo juiz da Lava-Jato e deve estar coçando o coldre para partir para a terceira delação premiada. Há quem diga que os alvos do doleiro agora poderão ser alguns ex-procuradores da república.

O Paraná lança um novo mecanismo de proteção à mulher

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A sociedade se mobiliza e os gestores públicos, pressionados pela realidade, tomam providências para aumentar os mecanismos de proteção da mulher contra a violência doméstica. Violência que é  geralmente praticada por maridos, namorados e os que não tem mais relação afetiva com suas vítimas, mas tentam levar suas mágoas e frustrações ao extremo. É nesse contexto que surge um canal exclusivo de denúncias dentro da Controladoria-Geral do Paraná.

Vai funcionar a partir de hoje por meio de campanhas publicitárias e atuação de servidores treinados para a atender mulheres que buscam desesperadamente a proteção das forças de segurança contra homens violentos. Faz parte do esquema de proteção, campanha de incentivo a denúncias , que poderão ser feitas por telefone e aplicativo ainda em desenvolvimento, 24 horas por dia. A atuação firme sobre os efeitos da violência contra a mulher é fundamental, mas é preciso que a sociedade cobre do estado, programas de combate não só à violência já materializada, mas à cultura da violência , que está incrustrada no núcleo familiar como um todo.

Tirado do velório

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O corpo tinha muitas manchas , sinais de pancada mesmo, e o morto estava sendo velado por morte natural. De repente , a Polícia entra na capela mortuária, pega o caixão e leva o cadáver embora. É que uma ativista dos direitos humanos desconfiou que Flaudemir Batista da Silva, o Flau, de 53 anos, poderia ter sido assassinado. Por isso o corpo foi levado para o IML, onde o laudo de um perito apontaria a causa morte, para que o inquérito policial fosse instaurado. Aconteceu no final de semana em Apucarana, onde  agentes da Polícia Civil tentam desvendar o mistério.

“Batista na minha mente…”

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Matéria do Jornal do Povo mostra um painel gigantesco de pré-candidatos a prefeito de Maringá em 2024. Entre os nomes, estão os do médico Dr.Batista e do advogado Wilson Quinteiro,  que já disputaram inúmeras vezes. Quanto ao Dr. Batista, o maringaense já sabe,  de cor e salteado, a letra da sua música de campanha.

Não tem acordo

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Foi formada uma comissão de parlamentares paranaenses para tratar da questão o pedágio no Estado. Nessa comissão estão dois adversários, que certamente não estariam dispostos a sentar na mesma mesa para discutir sejal qual tema for. Refiro-me a deputada Gleisi Hoffmann e o senador Sérgio Moro. Em Foz do Iguaçu, onde esteve para a posse de Ênio Verri na diretoria-geral da Itaipu, Gleise não amaciou: “Não tenho respeito por ele. Vou fazer reunião com o líder da bancada, junto com o Ministério dos Transportes, com a Casa Civil. Não pretendo sentar à mesa com Sergio Moro”.