O deputado paranaense Sérgio Souza, da região de Umuarama, estava sendo investigado por suspeita de blindar na CPI dos Fundos de Pensão os ex-presidentes Antônio Carlos Conquista, da Postalis e Petros Wagner Pinheiro, da Petros. Souza era relator da referida CPI e teria recebido R$ 9 milhões em propina para não convocar os dois para depor. O gabinete dele chegou a ser alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. Mas agora, atendendo pedido da PGR, que alegou não ter encontrado provas das acusações, o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, mandou arquivar o inquérito, aberto em maio de 2018, após denúncia do operador financeiro Lúcio Funaro.
Quem tem medo de Torres?
Anderson Torres está depressivo e o bolsonarismo teme que o desespero o leve a uma delação premiada. Mas só ante esta ameaça o próprio Jair Messias decidiu hipotecar solidariedade a seu ex-ministro. Quando Torres foi preso pelo seu envolvimento na tentativa de golpe em 8 de janeiro , sentiu-se abandonado pelo ex-presidente. Vendo que não sairá tão cedo da prisão, Torres pirou.
Agora , um grupo de parlamentares bolsonaristas tenta obter autorização do STF para visitar Torres na prisão e sentir a temperatura. Eduardo Bolsonaro, por exemplo, não consegue disfarçar que o grupo político do seu pai entrou no modo desespero. Ainda mais depois de saber que que o ex-ministro da Justiça dispensou o advogado indicado por Flávio e escolheu um que está fora da área de influência do bolsonarismo.
O tempo não para, mas a nostalgia é fundamental
Os grandes bancos estão desmontando seus quadros de funcionários e acabando, aos poucos, com o atendimento presencial de seus clientes. Sinal dos tempos? Pode ser, mas é um mau sinal, porque cada agencia que fecha ou se transforma apenas em agência de negócios, tira da região onde encontra-se instalada o movimento natural de pessoas, que alimenta todo o comércio do entorno. Não é por acaso, portanto, que se vê hoje no centro de Maringá prédios outrora suntuosos em completo estado de abandono. A Getúlio Vargas, coração da cidade, por exemplo, está parecendo uma avenida cheia de nada e vazia de tudo.
O que se nota é que a vida social e econômica de Maringá se deslocou para os bairros. Algumas avenidas como a Carlos Borges, a Mandacaru, a Pedro Taques e a Nildo Ribeiro da Rocha, são hoje o que foram no passado a Brasil, a Getúlio, a Herval e a Duque de Caxias . O quadrilátero central perdeu com o tempo o glamour que ostentava até poucos anos atrás. O burburinho de gente consumindo, passeando e palmilhando as calçadas com pacotes, se concentra, no máximo, na região dos dois principais shoppings – Avenida Center e Maringá Park, embora o comércio de rua ainda fervilha aos sábados de manhã na Brasil.
Por isso e por tudo o mais é que reveste-se de grande importância o protesto que o Sindicato dos Bancários começou a fazer ontem na Avenida Getúlio Vargas contra a nova onda de demissão em massa que está acontecendo no Bradesco. Me informa o presidente Claudecir (Clau) que o vice-prefeito Edson Scabora prevê para até final do ano que vem a conclusão do ousado projeto do Eixo Monumental, com a revitalização daquele vão livre que vai da Catedral ao Estádio Willie Davids. Tenho certa dificuldade em acreditar em milagre, mas reconheço que é preciso ter fé. Afinal, como diz o poeta baiano Gilberto Gil, “a fé não costuma faiá”.
A política como ela é
Informa o Blog do Tupan que o Dr. Batista, eterno candidato a prefeito de Maringá, não deve disputar ano que vem. Vai apoiar o deputado Do Carmo que, se elegendo prefeito, deixa sua vaga na Assembleia Legislativa para o suplente, por acaso , ele mesmo, o Dr. Batista. Uma mão lava a outra e as duas lavam…o rosto.
Vem aí o livro bomba do velho Emílio
Um míssil de longo alcance, que não fará tremer a república, mas provocará muita sudorese. Refiro-me ao livro “Uma guerra contra o Brasil”, que será lançado semana que vem pela editora Topbooks. Narrado na primeira pessoa do singular, é uma mistura de autobiografia com desabafo, do mega-empresário da construção civil Emílio Odebrecht, com prefácio do embaixador Rubem Ricúpero
O alvo é a Operação Lava Jato, que de acordo com Emílio conseguiu a façanha de moer a construtora baiana que leva o sobrenome do proprietário e “ inabilitar a candidatura de Lula à presidência, eleger Bolsonaro e aniquilar a poderosa indústria nacional da construção pesada, abrindo caminho para concorrentes estrangeiras “. Um dado importante: antes da Lava Jato a Construtora Odebrecht tinha 180 mil funcionários espalhados pelo planeta. Hoje tem 25 mil.Os personagem central do que o autor diz ter sido uma trama, atendem pelos nome de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol.
2 aqui, 2 lá…só 4 a 0 no agregado
É natural a zoação dos flamenguistas pra cima do Maringá, porque afinal de contas, meter 8 gols em uma partida oficial é coisa rara, até para grandes equipes. O Flamengo não balançava as redes de um adversário mais fraco desde 1995, quando fez 8 a 0 no Caburé F.C de Tocantins. No caso da goleada da última quarta-feira , vamos reconhecer os méritos do Dogão, que conseguiu fazer 4 gols no campeão da Libertadores , 2 no WD e 2 no Maraca. Não é pouca coisa.
Efeito pedagógico
Os casos Robinho, Daniel Alves e Cuca, são provas de que, passe o tempo que passar, o crime de estupro jamais será perdoado. A barra que esses três estão enfrentando tem um efeito pedagógico muito grande (e positivo) no futebol, ainda povoado de galácticos que acham que tudo podem.
Em nível de delinquência moral e ética
Mais uma cena patética hoje no Congresso Nacional. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) tentou entregar ao ministro Silvio Almeida , dos Direitos Humanos, réplica de um feto de 12 semanas, para protestar contra a posição do ministro com relação ao abordo enquanto política de saúde pública. Com a senadora Damaris fazendo coro, Girão se dirigiu à mesa onde o ministro participava de uma audiência pública e tentou fazer uma graça, que ele prendia depois capitalizar nas redes sociais. Levou uma invertida tamanha que voltou feito criança cagada para a sua cadeira.
O ministrou , que está para ser pai de uma menina, rebateu assim a delinquência moral do senador cearense: “Eu não quero receber isso por um motivo muito simples. Eu vou ser pai agora, e eu sei muito bem o que significa isso. Isso é pra mim uma performance que eu repudio profundamente. Com todo respeito, é uma exploração inaceitável de um problema muito sério que nós temos no país. Em nome da minha filha que vai nascer, eu me recuso a receber isso aí. Em nome da minha filha, não vou receber. Isso é um escárnio”.
Hora de falar, hora de calar…
Ainda abalado com a derrota eleitoral de outubro, quando perdeu para Sérgio Moro e Paulo Martins, ficando em terceiro lugar na disputa para o Senado, Álvaro Dias curte quarentena calado e sofrendo com o seu Santos F.C. Pelo menos nesse aspecto temos algo em comum: também ando me aborrecendo muito com a instabilidade e o futebol de série B praticado pelo Peixe desde o Campeonato Paulista.
Segundo o Blog do Tupan, ultimamente Álvaro não fala de política, postando em suas redes sociais só amenidades. Mas deixou um vídeo tipo “me aguardem”, falando que logo voltará à cena, certamente deitando falação contra o governo Lula e também com aflinetadas em Sérgio Moro, o juiz que teve sua veneração e hoje é um adversário político que tem sua repulsa. Assim é a vida.
Foi sem querer, querendo
A defesa disse à Polícia Federal que o ex-presidente estava sob efeito de medicamentos quando compartilhou um vídeo com informações falsas sobre o ataque aos prédios dos três poderes em 8 de janeiro. Por conta disso, Bolsonaro se tornou alvo do inquérito que investiga aquele show de horrores. A justificativa foi dada à moda Chaves.








