Dois políticos paranaenses, ambos nascidos em Maringá, que não repudiaram os atos de barbárie em Brasília: Sérgio Moro e Ricardo Barros. Passaram pano para o vandalismo. Moro apanhou um bocado nas redes sociais.
Caprichos da democracia
Enfim, terra planistas começaram a ver o sol nascer quadrado
Pensamento do dia
Quando os amigos deixam de jantar com os amigos por causa de ideologia, o país está maduro para a carnificina.
. Nelson Rodrigues
Balbinoti Filho na galeria dos financiadores
O Midiajur, portal de notícias de Cuiabá, publicou hoje uma relação enorme de pessoas abastadas do Mato Grosso, que financiam atitudes golpistas e pagaram inclusive para dezenas de pessoas irem para o quebra-quebra de Brasília, ocorrido neste domingo. Na lista, um cacique e um casal maringaense de sobrenome muito conhecido e que mora atualmente em Rondonópolis. Trata-se de Odílio Balbinoti Filho e Tânia Balbinoti, ele dono do gripo empresarial Atto e ela, diretora da Santa Casa de Rondonópolis (é o casal do primeiro quadrinho à direita). O casal bolsonarista integra uma galeria de prováveis financiadores de grupos de aloprados que participaram do vandalismo na capital federal.
Lembrando que de Maringá foram foram quatro ônibus lotados para Brasília, naturalmente com tudo pago, de passagem a refeição. Quem bancou a viagem e estadia ainda não está identificado, mas segundo um líder petista local, até as bombinhas da Praça Raposo Tavares sabe quem são os empresários que financia nesta cidade os ataques à democracia, aí incluindo a permanência por mais de dois meses, de bolsonaristas em frente ao Tiro de Guerra.
Conselheiro tutelar, lá
O fato de ser bolsonarista não pesa nada contra ninguém. O problema é maneira como a pessoa se comporta diante de um quadro como o atual de afronta aberta à democracia. Não deve ter sido o único, mas Jesiel Carrara foi um dos maringaenses flagrados nas manifestações violentas desse domingo em Brasília. Ele está no seu segundo mandato como conselheiro tutelar na cidade. Não há informação se ele está entre os mais de 300 detidos, mas administração municipal certamente tomará medidas drásticas contra ele. No mínimo a exoneração.
(foto: redes sociais, capturada pelo blog do Rigon)
Ultrajante é pouco
Um amigo disse que aquela horda de ensandecidos que depredou os prédios e mobiliários do Congresso, do Palácio do Planalto e do STF neste domingo é caso de psiquiatria. É não, compadre: é caso de cadeia mesmo. São terroristas, baderneiros e criminosos. Mas não basta puni-los, é preciso que a Polícia Federal identifique e prenda os financiadores. A propósito, cenas do vandalismo correram o mundo. Olhem só esta foto, publicada pelo portal Metrópoles, de um cara cagando dentro da mais alta corte de justiça do país. Ultrajante é pouco para definir comportamento tão asqueroso.
Contra a privataria de Jota Erre
O PT do Paraná foi à AGU (Advocacia Geral da União) contra a privatização da Copel. Assinam o pedido a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann e o deputado estadual Arilson Chiorato. Eles alegam que a privatização proposta pelo governador Ratinho Júnior é lesiva ao Estado e à União.
Último dia
Se você não votou no segundo turno da eleição presidencial saiba: hoje, 9/1, é o último dia para justificar a ausência. No país todo, 32,1 milhões de eleitores não compareceram às urnas no dia 30 de outubro. A justificativa pode ser feita presencialmente ou pelo aplicativo e-título.
Isso é um palácio
Em suas lives semanais Bolsonaro não atacava apenas as instituições, fazia troça das obras de arte ali expostas há tempo, algumas desde JK. Até a tapeçaria “Músicos” do modernista Di Cavalcanti foi abandonada às traças. A situação do Palácio da Alvorada deixou perplexa a futura habitante, que para comprovar o estrago chamou uma equipe de televisão. A jornalista Natuza Nery, da Globo News, registrou tudo, sem disfarçar o seu ar de espanto.
ANP confirma autossuficiência
Graças ao pre-sal , que extrai óleo cru do fundo do mar há mais de 10 anos , o Brasil acaba de atingir a marca de 3,095 milhões de barris por dia. Com uma produção dessa, como o país pode ficar refém do mercado internacional e do câmbio? A autossuficiência foi confirmada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis . O que, então, justifica essa política de preços com base na paridade? Só tem uma explicação: desativação deliberada das refinarias a partir do governo Temer, o que levou o Brasil a exportar petróleo e importar derivados. Dá pra entender um negócio desse?