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Sim, recordar é viver

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Reencontrar amigos que há tempo não se vê é um prazeroso exercício  de memória,  sobretudo afetiva. E colocar o papo em dia foi o que fiz  na manhã de ontem com os velhos amigos  Edilson Pereira, jornalista dos bons e escritor de bons livros de ficção e Carlos Martins, narrador esportivo e publicitário de mão cheia. Nosso reencontro foi na tradicional Açukapê, uma espécie de “boca maldita”  de Maringá . Espero que tenhamos outras oportunidades como esta, porque como diria a minha sábia avô Maria Alvina, a dindinha Alvina, “É preciso sempre recordar, porque recordar é viver”         .

A vida como ela é…

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O governador Ratinho Júnior decretou luto oficial no Paraná por três dias, em homenagem a Pelé, morto ontem aos 82 anos. E dona Celeste, a mãe do rei do futebol, vai enterrar o filho ilustre aos 100 anos. Assim é a vida.

Sem financiador, nada feito

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Bolsonaristas de vários estados brasileiros estão indo em caravanas para Brasília para passarem o Reveillon em frente ao quartel general do Exército. Segundo o Correio Brasiliense nenhum ônibus do Paraná está a caminho, porque faltou financiador. Cada um paga a sua passagem (entre R$ 150 e R$ 200) e não querer meter a mão no bolso é prova de que a devoção pelo mito aos poucos se esvai.

Um nasceu para o outro. E ponto final

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Pelé e a bola, a bola e Pelé. Quem há de dizer que um não nasceu para o outro?

Do futebol à economia

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Londrina e Maringá são rivais históricos no futebol. Era uma rivalidade saudável e que fazia das duas cidades dois grandes polos futebolísticos do Sul do país. Mas o futebol do interior perdeu o visgo e até o encanto. Hoje essa rivalidade não existe, a não ser na memória dos saudosistas, que chegavam a sair na mão em clássicos do café no Wilie Davids ou no Vitorino Gonçalves Dias. Galo e Tubarão faziam grandes jogos e as torcidas, grandes espetáculos, às vezes, infelizmente, regados à violência.

Mas isso é passado. Hoje, as duas metrópoles rivalizam em outros setores, como agora na economia, quando Londrina se gaba de ser o 47º maior PIB municipal do país e Maringá o 52º, conforme dados do IBGE. Mas há um detalhe que faz o maringaense estufar um pouco mais o peito: em 2022 o Produto Interno Bruto de Maringá cresceu mais do que o de Londrina – 4% contra  1%.

Obs (pertinente e necessária) :

A foto, que foi capa da quinta edição da POIS É, mostra Garoto, o grande ídolo do Grêmio Esportivo Maringá no início dos anos 60 e o goleiro Zeferino, ídolo do Londrina na mesma época. A elaboração dessa foto histórica envolveu todo um trabalho de logística, comandado por mim e pelo Antônio Moscardi. Primeiro, viabilizamos o encontro em Maringá do Zeferino e do Zé Garoto e depois precisamos da autorização do então prefeito Said Ferreira para acender os refletores do WD, só para o clic.

Pedra no sapato

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“O governo do rato está vendendo a Copel, a Compagas (que eu criei ), privatizando escolas públicas, vendendo Sanepar. Que coisa triste, produto da ignorância e incompetência”, critica o ex-governador Roberto Requião, pedra no sapato do atual ocupante do Palácio Iguaçu.

Seguro morreu de velho…

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Mas todo o cuidado é pouco, porque o ovo da serpente ainda choca em manifestações contra a democracia, Brasil a fora.

Deus sabe o que faz…

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Calma, estão galando sim, mas são ovos de galinha e não de serpente

Dino chuta o pau da barraca

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O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino,  já está exercendo plenamente o cargo, na preparação dos esquemas preventivos de segurança para a posse do presidente Lula, que terá a presença do maior número de chefes de estado da história da república.

Dino, que foi juiz federal e deixou a magistratura para ingressar na política, sempre demonstra calma em suas falas e se expressa com oratória certeira e frases cortantes. Para prevenir novos atentados ele tenta desmontar as concentrações absurdas ainda existente na frente dos quartéis e, usando sempre a Constituição como cassetete, chuta o pau da barraca.

A história se repetindo como farsa

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João Goulart ainda estava em solo brasileiro quando um apressado presidente do Congresso Nacional, Auro de Moura Andrade, gritou em alto e bom som no dia 2 de abril de 1964: “Considerando que o presidente da república fugiu do país, declaro vaga a presidência da república”. O deputado Tancredo Neves pegou o microfone e gritou mais alto ainda: “Mentira, o presidente continua em território brasileiro… canalha, canalha, canalha”.

Andrade considerou, ainda que de forma açodada, que não poderia haver vacância de poder e anunciou a posse do presidente da Câmara Ranieri Mazili. Mal sabia ele que o nosso país iria chegar a dezembro de 2022 com a cadeira presidencial cheia de nada e vazia de tudo.