João Cezar Rocha, especialista no tema “retórica do ódio”, e que  já participou de vários debates na emissora do “Pingos nos is” , não tem dúvida: “a Jovem Pan dobrou sua aposta no apoio a Bolsonaro. Foi negacionista e seus comunicadores cometeram crimes. O terrorismo não seria possível sem a emissora”. Em entrevista ao Site 247, lembrou, por exemplo que  “o comentarista Paulo Figueiredo convocou o Exército a assassinar brasileiros”.

E disse mais o professor: ”A  extrema direita faz com que pessoas frustradas se sintam super-homens. O bolsonarismo virou seita religiosa e agora já se trata de terrorismo doméstico. Os terroristas formaram narrativas: a de que infiltrados do PT quebraram tudo e a de que o governo sabia do que acontecia e a de que o sonho não acabou”.

PS: Tutinha, o todo poderoso da Jovem Pan se afastou do cargo de presidente da empresa, depois de perceber que a batata dele estaria assando.

Uma entrevista concedida pelo conceituado economista Paulo Nogueira Batista ao portal 247 serve como alerta a Lula e ao Brasil. Diz ele que o grande risco que se corre hoje é a tentativa de sequestro da política econômica do governo  eleito em 30 de outubro pelo mercado financeiro. Este sim, é  um terrorista muito poderoso. “O neoliberalismo está frequentemente associado a regimes de direita. Neoliberais na economia abandonaram o liberalismo político, porque defendem medidas que só podem ser impostas à força”, lembra Nogueira, acrescentando que o presidente Lula precisa ser firme e não passar pano para o mercado.

O país tem, pois, grande chance de crescer, econômica e socialmente nos próximos quatro anos, porque  “ o Brasil deve aumentar sua atividade nos BRICS, já que tem uma lista enorme de países querendo entrar e o mundo voltou a ver o nosso país com  bons olhos a partir do resultado das eleições presidenciais”. Lembra o economista que os episódios do dia 8 foram gravíssimos e o governo não pode contemporizar com os golpistas. A sensação de eventuais impunidades seria péssimo para o futuro da incipiente democracia brasileira, sugere Paulo Nogueira Batista, com o que , até o Zé das Candongas concorda.

O maringaense Carlos Martins deve estrear neste final de semana como narrador da Rádio CBN de Curitiba, que vai transmitir jogos do Campeonato Paranaense de Futebol. Não sei ainda que jogo de estréia Carlinhos deve narrar , mas suponho que seja Coritiba x Aruko, de Maringá, no Couto Pereira.

Para os saudosistas como eu que curte a narração esportiva pelo rádio, ouvir Carlinhos é voltar no tempo. Principalmente porque o cara é bom à beça nesse ofício.

O Estadão de São Paulo sugere em editorial que a Comissão de Ética da Câmara e do Senado devem analisar a possibilidade de punição severa aos parlamentares que direta ou indiretamente se colocaram a favor dos ataques vergonhosos às instituições ocorridos no domingo. E cita nominalmente o deputado maringaense Ricardo Barros como um dos parlamentares que emporcalharam a história do Congresso Nacional. Por falar em emporcalhamento, lembro, a título de curiosidade, que Barros ganhou há anos do ex-deputado André Vargas o apelido de “Leitão Vesgo”.

O Museu do Holocausto de Curitiba emitiu nota repudiando a comparação do Ginásio da Academia Nacional da PF em Brasília com os campos de concentração nazista. A comunidade judaica paranaense considera a comparação, feita por bolsonaristas, um desrespeito com as vítimas do holocausto. As comparações são, além de desrespeitosas, desonestas e canalhas.