“O governo do rato está vendendo a Copel, a Compagas (que eu criei ), privatizando escolas públicas, vendendo Sanepar. Que coisa triste, produto da ignorância e incompetência”, critica o ex-governador Roberto Requião, pedra no sapato do atual ocupante do Palácio Iguaçu.
Seguro morreu de velho…
Mas todo o cuidado é pouco, porque o ovo da serpente ainda choca em manifestações contra a democracia, Brasil a fora.
Dino chuta o pau da barraca
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já está exercendo plenamente o cargo, na preparação dos esquemas preventivos de segurança para a posse do presidente Lula, que terá a presença do maior número de chefes de estado da história da república.
Dino, que foi juiz federal e deixou a magistratura para ingressar na política, sempre demonstra calma em suas falas e se expressa com oratória certeira e frases cortantes. Para prevenir novos atentados ele tenta desmontar as concentrações absurdas ainda existente na frente dos quartéis e, usando sempre a Constituição como cassetete, chuta o pau da barraca.
A história se repetindo como farsa
João Goulart ainda estava em solo brasileiro quando um apressado presidente do Congresso Nacional, Auro de Moura Andrade, gritou em alto e bom som no dia 2 de abril de 1964: “Considerando que o presidente da república fugiu do país, declaro vaga a presidência da república”. O deputado Tancredo Neves pegou o microfone e gritou mais alto ainda: “Mentira, o presidente continua em território brasileiro… canalha, canalha, canalha”.
Andrade considerou, ainda que de forma açodada, que não poderia haver vacância de poder e anunciou a posse do presidente da Câmara Ranieri Mazili. Mal sabia ele que o nosso país iria chegar a dezembro de 2022 com a cadeira presidencial cheia de nada e vazia de tudo.
Diferencinha boba, né?
O Paraná terá em 2023 um orçamento de R$ 60,5 bilhões. Ao prefeito de São Paulo caberá administrar um orçamento de R$ 95,8 bilhões e ao governador Tarciso de Freitas, R$ 317,4 bilhões. Diferença pouca, né meu amigo Astrogildo?
Não é insolúvel, mas um problema de difícil solução
Maringá vive um drama, que é nacional: o abandono de animais domésticos, principalmente cães. Muitos cachorros abandonados são encaminhados por ONGs de proteção aos animais, mas o número é tão grande, que não há como dar conta dessa demanda. A Prefeitura acolhe o que é possível e tasca multa nos proprietários, que simplesmente descartaram os bichinhos. Mas é como enxugar gelo. Tem gente que sai para viajar e aproveita para soltar seus animais de estimação nas ruas. Outras pessoas mudam de casa e deixam os cachorros para trás.
Para a veterinária Ariane Louise Rodrigues , presidente da ONG AMAAR o que se pode fazer em casos de abandono é uma campanha para que os moradores da cidade recebam em casa, cães e gatos resgatados e cuidem deles até que sejam adotados ou devolvidos para os seus donos, quando isso for possível. Não sou da área, mas acho que do jeito que a coisa anda, é urgente que se desenvolvam programas de castração em massa de cães e gatos. Claro que esta é uma responsabilidade da Administração Municipal.
“Papai noel camuflado”
Um deputado conhecido como General Girão, disse num acampamento bolsonarista na capital do Rio Grande do Norte, para que os apoiadores do presidente Bolsonaro acreditassem em papai noel, porque um “papai noel camuflado” vai chegar neste Natal. Dias depois foi descoberta a bomba instalada em um caminhão de transporte de querosene de aviação próximo ao aeroporto de Brasília. Ficou claro como uma manhã de sol na terra do grande potiguara Manoel Sobrinho, que o deputado Girão se referia ao parceiro George Washington de Oliveira Souza, o terrorista preso na Capital Federal.

E os financiadores?
Um blogueiro do Correio Brasiliense alertou as autoridades de segurança para a possibilidade de arruaça e atentados em todo o Brasil no dia 1º de janeiro. O explosivo colocado em um caminhão de transporte de combustível de aviação em Brasília pode ter sido apenas a ponta do iceberg. O Ministério Público e a Polícia Federal tentam desarmar essa bomba, indo atrás dos líderes. É preciso descobrir também e prender, os financiadores, porque é neles que mora o perigo. Em Maringá, por exemplo, até o “Chico Borboleta” sabe quem é que mete a mão no bolso para financiar as afrontas ao estado democrático de direito.
De Álvaro a Ratinho
Collor queria Álvaro Dias para seu vice e ouviu um não debochado quando ligou para o então governador do Paraná. Até hoje não se sabe se Álvaro se arrependeu, porque teria sido ele o presidente e não Itamar Franco quando Collor foi defenestrado.
Em 2018, enfim, Álvaro Dias decidiu concorrer a presidência da república. Foi o fiasco que todo mundo sabe. Outro paranaense tentou virar presidenciável, não foi aceito pelo presidente Bivar, do União Brasil. Mas acabou virando senador. Agora é o Ratinho pai que turbina a pré-candidatura do Júnior para 2026. A ambição do pai já anda queimando a largada do filho.



