Início Site Página 213

Biruta de aeroporto

2

O ex-juiz e agora senador Sérgio Moro foi fritado no governo Bolsonaro, de onde saiu atirando e para onde foi assim que desistiu da magistratura após conquistar o seu grande troféu: a prisão de Lula. Agora , voltou para os braços do presidente. Já o acompanhou no debate da Band e assim que voltar da Espanha, para onde viajou a passeio, gravará para o horário eleitoral na última semana da campanha de segundo turno.

Seu comportamento controverso e de coerência quase zero, anda gerando algumas críticas, como a da candidata a presidente de maior destaque primeiro turno, Simone Tebet. A senadora pelo Mato Grosso do Sul  se referiu a Moro como “biruta de aeroporto”. Só lembrando que “biruta de aeroporto” é aquele equipamento antigo que pende sempre para o lado que o vendo sopra.

No caso específico, a pergunta que não quer calar é : o que Moro espera de Bolsonaro em caso de reeleição? Seria voltar ao Ministério da Justiça ou a indicação para uma das duas vagas no STF a ser preenchida nos próximos 4 anos?

Devagar, devagarinho…mas vai que vai

7

O petróleo já subiu e o governo estava tentando manter os preços da gasolina na marra. Só que não deu mais pra segurar e o ciclo de alta começou a ser retomado devagar, devagarinho. Esta semana o combustível subiu em todo o Paraná, 1.47%. Com a manutenção da política de paridade, não em jeito. É só acabar a eleição que a mola, artificialmente comprimida, volta a explodir.

A estrela foi um broche

4

No fim das contas um broche usado por Lula no debate de domingo chamou mais a atenção do que o próprio debate. Não no calor da hora, mas no depois. A repercussão foi enorme na internet. O broche expressa o símbolo de uma campanha nacional contra o abuso e a exploração sexual infantil. Lula estava com o broche na lapela, como uma indireta a Bolsonaro, que se viu envolvido numa polêmica com meninas venezuelanas, com o uso de uma frase que remete à pedofilia. O ministro Alexandre de Moraes mandou tirar o vídeo das redes sociais e proibiu Lula de usar em seu programa. Mas o estrago já estava feito.

Quem avisa amigo é…

1

Nunca é demais lembrar que em nota dirigida a empregados e empregadores o  Ministério Público Federal, Ministério Público do Paraná e Ministério Público do Trabalho advertem: “Qualquer forma de pressão para que o funcionário vote em determinado candidato indicado pelo patrão é assédio eleitoral que pode ser punido inclusive pela justiça. O exercício do poder do empregador é limitado, entre outros elementos, pelos direitos fundamentais da pessoa humana, o que torna ilícita qualquer prática que tenda a excluir ou restringir a liberdade de voto dos trabalhadores”.

Grande Nelson!

11

Qualquer um tem o seu momento de São Francisco de Assis, e insisto: – o vigarista, o batedor de carteiras, o ladrão de galinhas ou o Drácula pode, sob um estímulo qualquer, virar um santo feérico. (Nelson Rodrigues)

O prefeito, no modo valorização

3

O prefeito Ulisses Maia anunciou neste 15 de outubro “auxilio aprimoramento”  para os professores da rede municipal de ensino no valor de até R$ 700,00 para aqueles servidores que estiverem cursando graduação, pós, mestrado e doutorado. Se esse “a mais” é o que a categoria esperava, o prefeito marcou um baita tento. Vamos esperar pra ver.

A civilização agradece

0

O engenheiro, o médico, o jornalista, o cientista. Todos chegaram onde chegaram graças ao guarda-chuva da educação. O caminho por todos percorridos não teria existido não fosse a figura do professor e da professora. Todo dia é dia do professor, mas 15 de outubro é a data que o calendário reserva para puxar nossas orelhas e lembrar que sem o professor não há civilização.

Damares, segundo Carlos Castelo

4

“A ex-ministra estava eufórica com a possibilidade de atuar no Senado. Ficou boa parte do tempo imaginando as pautas que criaria, caso seja presidente da Câmara Alta. Uma delas, “Meu Prostíbulo, Meu Templo”, converteria todas as casas da luz vermelha (“detesto essa cor”) em igrejas. Uma outra possibilidade, amplamente comentada pela senadora, seria transformar a Ilha de Marajó numa gigantesca loja da Havan. “Assim as pessoas que traficam crianças poderiam trabalhar como receptadores de mercadoria coreana na empresa”, explicou. Entretido com as ideias de Damares, acabei esquecendo de pedir minha comida. Quando disse ao garçom que gostaria de baguete com queijo e salame, a senadora comentou:

– Salame? Senti cheiro de sexo nisso”.

Crime hediondo contra a democracia

5

Em matéria de assédio eleitoral neste segundo turno o Paraná só perde para Minas e empata com Santa Catarina. De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT-PR), o número de denúncias aqui chegou a 44 nesta sexta-feira. O assédio eleitoral é aquela pressão que patrões fazem pra cima de seus empregados para votarem no candidato da sua preferência.

Não há informação oficial, mas certamente Maringá está entre as principais cidades do Estado onde tal prática criminosa acontece. Um dirigente sindical recebeu vários representados (uns filiados e outros não) que se queixaram de assédio nos seus locais de trabalho. Houve casos até de empregador que exigiu de um funcionário que dia 30 ele force a barra para entrar com celular na cabine de votação e registre o seu voto, a fim de provar que votou no candidato que ele considera certo. Só lembrando que assédio eleitoral é crime, dá multa pesada e pode levar o assediador para a cadeia.

Veja o número de casos por estado:  Minas (53) , Santa Catarina (44), Paraná (44), Rio Grande do Sul (39), São Paulo (23), Piauí (9), Mato Grosso (9), Rio (8), Alagoas (8), Pernambuco (8), Distrito Federak (7), Rondônia (7), Sergipe (6), Ceará (5), Pará (5), Maranhão (4), Rio Grande do Norte (4), Tocantins (4),  Mato Grosso do Sul (3), Baia (2), Espírito Santo (1), Goiás (1), Acre (1), Amazonas (1),  Amapá (0), Roraima (0) e Paraíba (0).

5o. ministro?

2

O governo Bolsonaro que já teve quatro ministros da saúde poderá ter o quinto até o final do ano. Jair Bolsonaro anda meio bravo com o atual, Marcelo Queiroga e teria sondado o paranaense Beto Preto para tocar o barco até 31 de dezembro, com promessa de continuar caso o presidente se reeleja. Beto, ex-prefeito de Apucarana , foi destaque na pandemia como secretário de saúde do Paraná e se elegeu deputado federal.