Em matéria de assédio eleitoral neste segundo turno o Paraná só perde para Minas e empata com Santa Catarina. De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT-PR), o número de denúncias aqui chegou a 44 nesta sexta-feira. O assédio eleitoral é aquela pressão que patrões fazem pra cima de seus empregados para votarem no candidato da sua preferência.
Não há informação oficial, mas certamente Maringá está entre as principais cidades do Estado onde tal prática criminosa acontece. Um dirigente sindical recebeu vários representados (uns filiados e outros não) que se queixaram de assédio nos seus locais de trabalho. Houve casos até de empregador que exigiu de um funcionário que dia 30 ele force a barra para entrar com celular na cabine de votação e registre o seu voto, a fim de provar que votou no candidato que ele considera certo. Só lembrando que assédio eleitoral é crime, dá multa pesada e pode levar o assediador para a cadeia.
Veja o número de casos por estado: Minas (53) , Santa Catarina (44), Paraná (44), Rio Grande do Sul (39), São Paulo (23), Piauí (9), Mato Grosso (9), Rio (8), Alagoas (8), Pernambuco (8), Distrito Federak (7), Rondônia (7), Sergipe (6), Ceará (5), Pará (5), Maranhão (4), Rio Grande do Norte (4), Tocantins (4), Mato Grosso do Sul (3), Baia (2), Espírito Santo (1), Goiás (1), Acre (1), Amazonas (1), Amapá (0), Roraima (0) e Paraíba (0).