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Grande Sebastião!!!

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De costas para a África

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Estranho o comportamento da mídia corporativa em relação aos acordos celebrados em Brasília pelos presidentes Lula e  João Lourenço, de Angola. Tanto os portais de notícias dos jornalões Estadão, Globo e Folha de São Paulo quanto as redes nacionais de televisão, Globo à frente, ignoraram solenemente a visita do líder político africano ao nosso país, como se para eles a África fosse um continente sem nenhuma importância na nossa história. Os destaques ontem nesses veículos de comunicação foram fofocas palacianas e o recuo do ministro Haddad no caso do IOF. Que leitura fazer desse descaso? Simples: a mídia tradicional é o reflexo da elite do atraso, que vive fazendo mesuras aos Estados Unidos e à Europa, mas está de costa para para a “mamãe África”. Nunca é demais lembrar que a África em especial e  Angola, em particular (que compartilha conosco a língua portuguesa) é a matriz cultural mais profunda da identidade nacional. É pouco ou quer mais?

Três gigantes que se foram

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“Três sul-americanos que viveram intensamente e que deixam um legado de solidariedade humana e esperança. Porque ao dedicarem suas vidas ao próximo, marcaram a existência deles na dedicação de cada trajetória além de si mesmos, humilde e generosamente. Francisco, Mujica, Salgado: três sinônimos de fraternidade. O mundo faz mais  que chorar suas partidas…“ ( Juca Kfouri)

Sebastião Salgado, o mago da fotografia

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Por mais que se fale dele, por mais que se reconheça a sua dimensão humana e seu compromisso com a civilidade, ainda será pouco para definir e mensurar o brasileiro, profissão  esperança, chamado Sebastião Salgado. O gigante da fotografia morreu hoje aos 81 anos, vítima  de uma leucemia grave, provocada por uma forma particular de malária, contraída na Indonésia, em 2010. Para o Brasil, a perda foi irreparável. Retratando em suas lentes as mais graves crises humanitárias, Salgado ignorou a evolução tecnológica para manter-se fiel à sua câmera tradicional, cheia de recursos, é verdade, mas sobretudo, repleta de verdades , verdades que só suas fotos de ponto grande e em preto e branco, podem traduzir.

O ocaso, do tucano e do tucanato

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A cara de Aécio Neves na propaganda do PSDB na televisão é a cara da decadência do partido, que outrora esteve na crista da onda, com dois mandatos na presidência da república.  Sempre bem falante, mas sem disfarçar sua cara de pau, o neto do saudoso Tancredo, perdeu o taime e o que nunca pareceu ter – a vergonha. Ex-governador de Minas, Aécio entrou para a história como porta-voz do avô, no período crucial da doença dele, ficando marcado como o  “bebê chorão”  do tucanato. Ao perder a eleição de 2014 para Dilma Roussef, Aécio começou a conspirar e teve participação de peso do impeachment da presidente que o havia derrotado. Agora, vive, junto com o seu partido, o ocaso político.

O Brasil como protagonista na nova ordem

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O mundo vive um momento de transformação em sua geopolítica. E Europa Ocidental tenta se desgarrar dos Estados Unidos, a América Latina se afasta de Washington e se aproxima de Pequim, porque a grande potência que emerge e já ameaça o império americano é a China. Nesse movimento de rotação, o presidente do Brasil ganha protagonismo, como principal líder político do terceiro mundo. Por meio do estreitamento das relações do Brasil com a China, Lula ganha projeção como liderança inconteste dos Bircs  (grupo de países emergentes, composto por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul)

Loucura, loucura, loucura…

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Como começou a onda do bebê reborn no Brasil?  É o tipo da pergunta que não quer calar. Tem resposta pra ela? Pode ser que sim, pode ser que não. Mas há indícios fortes de que uma centelha que irrompeu no país por meio das redes sociais ganhou força quando um casal de Goiás entrou na justiça para  obter a guarda de uma boneca reborn, avaliada em R$ 3 mil. O casal queria a boneca como filha e exigia tratamento de bebê verdadeiro para esta nova versão da aberração humana. Algumas reações contrárias, de tão exóticas, chegaram a oxigenar ainda mais a paranoia. Foi o caso da divulgação exagerada do rotundo NÃO de um padre do interior de Minas Gerais a um pedido de batizado de um bebê reborn. O pároco chegou a dizer que os “pais” eram casos de psiquiatria. Definitivamente, como diria Tom Jobim: “O Brasil não é para amadores”.

O Brasil esteve a um passo do banho de sangue

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O Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta terça-feira (20) a denúncia contra o chamado “núcleo de ações táticas” da tentativa de golpe de Estado, que pode dobrar o número de militares réus no processo. É nesse núcleo que se abrigavam os chamados “kids pretos”, o grupo de atiradores de elite designado para matar Alexandre de Moraes, Lula e Alckmin. Na esteira dessas mortes, que abalariam a república e teriam uma repercussão negativa em todo o mundo, outro grupo, comandado por um policial federal que está preso, promoveria um verdadeiro banho de sangue no país. As conversas de WhatsApp capturadas pela Polícia Federal, são de arrepiar cabelo de bolinha de gude. Tudo isso é fato, não é fake. E dada a gravidade do que foi descoberto, é preciso punição severa, para que esse tipo de semente do mal não germine.

Vem aí a pá de cal

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A Primeira Turma do STF começa a ouvir nesta segunda-feira  as testemunhas do golpe de estado fracassado que o ex-presidente Jair Bolsonaro comandou. O primeiro a depor será o general Freire Gomes, que se recusou a participar da tentativa de rompimento institucional e teria até ameaçado prender Bolsonaro caso ele insistisse em afrontar a democracia brasileira. Aliás foi graças à postura firme do então ministro do  Exército que o inelegível não levou adiante a sua sanha golpista, que incluía o assassinato do presidente e do vice eleitos e do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. O depoimento do general Freire Gomes pode ser a pá de cal na carreira política de Jair Messias.

O objetivo é o extermínio de um povo

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O presidente da FEPAL (Federação Árabe do Brasil), Ualid Rabah, de quem tenho a honra de ser amigo pessoal, disse hoje em entrevista ao programa BOA NOITE 247,  que o exército israelense promove a maior limpeza étnica da história. Ualid aponta  paralelos entre o período da Nakba (1947-1951) e os ataques mais recentes conduzidos pelas tropas do carniceiro Benjamin Netaniahu na Faixa de Gaza. Rabah lembra que ” entre 1947 e 1951, 774 localidades palestinas foram invadidas, das quais 531 foram completamente destruídas. Houve 70 massacres com 15 mil mortos somados aos mais ou menos 750 mil expulsos da Palestina. 78% do território da Palestina foi tomado naquele momento para se tornar Israel”.  Ele também chamou atenção para a destruição generalizada da infraestrutura civil e o desaparecimento de famílias inteiras. “Agora são mais de 2 mil massacres com mais de 2.500 famílias que desapareceram integralmente. OU seja: “2.500 DNAs palestinos desapareceram integralmente da face da Terra nesse genocídio.”