O Brasil vai sediar os Jogos Panamericanos de 2031. Será em São Paulo e o trabalho de coordenação já começou. O coordenador é um conhecido dos paranaenses. Ricardo Gomyde, lembram dele?
Ele sabe o que diz
Winston Fritsch é um dos pais do Plano Real e portanto, insuspeito para dizer o que disse em entrevista esta semana À Folha de São Paulo. Ao criticar a política de juros do Banco Central, que é afrontosa ao governo e ao povo brasileiro em geralm Fritsch detonou: “ Toda a conversa sobre a questão fiscal, que sustenta a argumentação do mercado, do Banco Central e da grande mídia, é uma farsa. A ladainha fiscal não deveria ser usada para explicar a atual calibragem do juro. Mas é usada para acossar e imobilizar o governo, jogá-lo às hienas da Faria Lima e criar manchetes com a sabotagem de Folha, Globo e Estadão”.
Quem vai parar o carniceiro ?
Mais um ataque do exército israelense contra civis em Gaza. O massacre continua , com os comandados do carniceiro Benjamin Netanyahu seguindo a sua marcha pelo extermínio do povo palestino. Com o pretexto de eliminar o Hamas, Israel promove um verdadeiro genocídio, matando principalmente mulheres e crianças. E o que faz o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que enche as burras de Tel Aviv de dinheiro e armas? Nada, absolutamente nada. E as potências europeias, que também ajudam Biden a jogar lenha na fogueira da guerra Rússia x Ucrânia? Também nada, a não ser bater bumbo para o maluco Zelenski dançar.
Na verdade os Estados Unidos, cujo poderio econômico é ameaçado pela China, entraram em decadência após a eleição de Donald Trump, que ameaça a humanidade de voltar à Casa Branca. Não propriamente pela sua capacidade eleitoral, mas pela ruindade do sucessor.
Um Nobel pra chamar de seu
Ricardo Barros não se contenta com pouco poder. Está sempre trabalhando para ser onipotente e onipresente na política paranaense. Não por acaso, é deputado federal de vários mandatos, está secretário do governo Ratinho, move céus e terra para ter o irmão Silvio de volta à Prefeitura de Maringá e depois de ter tido a mulher deputada, vice-governadora e governadora, fez da filha deputada estadual e Maria Vitória está de novo na cena curitibana, como pré-candidata a prefeita da capital . Dessa vez, Maria Vitória terá um diferencial, terá um Nobel na sua trajetória política. Isso mesmo, ela acaba de contratar o publicitário argentino Pablo Nobel para ser o marqueteiro da sua campanha. Só lembrando que em 2016, Maria Vitória foi candidata à prefeita da Capital e ficou em quarto lugar, atrás apenas de Rafael Greca, Ney Leprevost e Gustavo Fruet.
O bolsonarismo está com tudo na Alep
Depois de homenagear Jair Messias Bolsonaro com o título de cidadão honorário do Paraná, a Assembleia Legislativa vai entregar igual honraria ao terrivelmente evangélico André Mendonça. O ministro do STF, indicado pelo ex-presidente, tem o mérito de ter morado e trabalhado em Londrina como procurador da União.
Vade retro…
“Quando foi que o Evangelho se tornou essa máquina de salvar dogma enquanto condena vida de pessoas ?”
A pergunta que não quer calar é do deputado pastor Henrique Vieira, do Psol do Rio de Janeiro, ao se indignar com a justificativa do seu colega Sostenes Cavalcante, para o PL do aborto, que torna criminosa a mulher que engravidada por um estuprador, decide não continuar a gestação. Pior: ao estuprador, uma pena bem menor que a da vítima, de acordo com o absurdo desse projeto de lei abjeto.
Em entrevista à Globo News, Sóstenes, que pertence ao grupo evangélico do Silas Malafaia, admitiu que o objetivo é testar o Lula. Isso porque se o Congresso Nacional aprovar tal aberração e o presidente da república vetar, ele fica com a pecha de abortista e a ultradireita vai chamá-lo de assassino de bebês. Isso lá é coisa de cristão? Vade retro satanás!
Sóstenes (o da esquerda na foto) e Henrique : os dois são pastores evangélicos, mas o autor do PL do estupro está mais para mercador da fé.
Cidadão honorário
O maringaense Ênio Verri transformou a Itaipu Binacional em um financiador do desenvolvimento sustentável no Paraná. E a empresa está liberando dinheiro para vários municípios desenvolverem projetos de preservação ambiental, principalmente de macrodrenagem de nascentes comprometidas. Esta semana ele foi a Ponta Grossa, onde liberou recursos e recebeu na Câmara Municipal o título de Cidadão Honorário da quarta maior cidade do Paraná.
Bons sinais
Posso estar redondamente enganado mas algo de positivo está acontecendo no centro de Maringá. Tenho a sensação de que o projeto do Eixo Monumental em andamento pode voltar a dar vida social ao que o saudoso Lenin Schmitid chamava de quadrilátero central. Podem observar, mas alguns prédios abandonados estão em reforma e outros, como o do antigo Banestado, já foram revitalizados e abriga a parte administrativa de uma grande empresa. O da esquina da Av. Getúlio Vargas com Rua Santos Dumont já abriga a Casa da China. Tenho comigo que a reforma da Praça Raposo Tavares, do prédio do antigo Cine Plazza e uma boa maquiada no Centro Comercial, além é claro, da transformação da Getúlio em calçadão, vão trazer de volta o burburinho ao coração de Maringá, inclusive após às 18h. Porque vamos e venhamos: quando começa a escurecer, o centro da cidade vira um cemitério e a ausência de vida social e econômica torna a área muito perigosa. Basta ver o número de ocorrências policiais que ocorrem semanalmente naquele pedaço, que um dia já foi considerado nobre.
Para além da festa junina
Foi-se o tempo em que a gente só via quadrilha em São João e São Pedro. Hoje, quadrilha é coisa que se vê de janeiro a janeiro.
O caso é de saúde e não de polícia
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Pelo menos em relação ao debate que é travado atualmente no STF, sobre o porte de droga, principalmente maconha. A Suprema Corte já formou maioria para separar definitivamente o dependente do traficante. Quem trafica deve estar na mira da polícia, mas o viciado não é caso de polícia, mas de saúde pública. A simplificação de problema tão complexo não ajuda em nada no combate a essa chaga que tanto mal faz à sociedade. O dependente é uma vítima e sua criminalização só ajuda o fortalecimento do tráfico. Assim como o PL do aborto turbina o discurso de ódio no país.
