Ora, ora, se Dostoiévski diz que o belo nos leva a Deus, o feio nos leva aonde? Minha saudosa mãe, muito religiosa, dizia do alto da sua simplicidade: “diabo? Não diga esse nome aqui em casa, meu filho”.

Em vídeo que circula na internet, inclusive nas redes sociais, o prefeito Ulisses Maia diz numa reunião com centenas de correligionários que Edson Scabora será o seu candidato a prefeito de Maringá nas eleições de outubro. Scabora mostra-se entusiasmado e confiante na vitória com o apoio oficializado e declarado de Ulisses, que terá que trabalhar muito e mais um pouco para tornar viável a candidatura de seu vice. Impossível não é, porque impossível não existe em se tratando de política, mas que é um bocado difícil, isso todos os que estão no seu entorno concordam.

Que horror, Israel continua bombardeando uma Faixa de Gaza já arrasada e agora investe na fome como arma de guerra. Não venham me dizer que Netanyahu não é um Hitler versão século XXI .

Quando um governador decide privatizar a  educação do seu estado ,  chamando isso de “Programa Parceiro da Escola”,  garro a pensar: é questão ideológica ou incompetência para implementar um ensino de qualidade?

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) apresentou formalmente recurso à decisão tomada pela executiva estadual do seu partido de apoiar a candidatura de Luciano Ducci (PSB) a prefeito de Curitiba. Zeca só se  dobrará se a decisão for do Diretório Nacional. No fundo, o que ele quer mesmo é ser candidato, daí porque não abre mão da candidatura própria. Ora, ora, se a farinha é pouca, meu pirão primeiro, né mesmo Zeca?

A Assembleia Legislativa, cuja maioria de parlamentares é da base amestrada do governador Ratinho Júnior, deve aprovar sem qualquer resistência o projeto que visa atacar a escola pública do Paraná a golpes de insensatez.  Ratinho quer renunciar sua responsabilidade e entregar  o ensino público à iniciativa privada. Deve começar com 200 escolas, mas de cara, enfrentará uma greve geral de professores.

Para cada R$ 1,00 que uma empresa privada investe em projeto cultural via Lei Rouanet, retorna para o Governo Federal R$ 1,6. Isso devido ao fato de que a indústria cultural é um dos setores que mais emprega e mais gera trabalho e renda no país.  Muita gente que critica a lei de incentivo à cultura o faz sem saber do que está falando. Nunca é demais lembrar que a Lei Rouanet não foi concebida em  nenhum governo do PT, e sim no governo Collor, por incrível que pareça. Incentivar a cultura, através de financiamento de boas peças teatrais, bons shows musicais, edição de bons livros e produções diversas, como exposições de artes plásticas, é coisa que muitos municípios também fazem, geralmente por meio de leis municipais, como é o caso da Lei Aniceto Matti, de Maringá.

Não é preciso dizer sobre a importância da cultura, principalmente no que se refere ao fortalecimento da democracia, do humanismo e da construção de uma sociedade saudável. Cultura é conhecimento, é estímulo à inclusão social , ao respeito às diferenças . Isso é de fundamental importância para que as pessoas estejam sempre reforçando os laços de amizade  e de solidariedade, tão necessários nesses tempos de crescimento desenfreado do neofascismo. Viva  o Brasil, viva a diversidade cultural e religiosa.