A teologia da prosperidade toma conta do ambiente neopentecostal, que vem se transformando num braço poderoso da extrema-direita brasileira. Mas a prosperidade é pra quem? Com absoluta certeza não é para os fiéis seguidores de líderes religiosos, que estão mais para mercadores da fé do que para pastores. Quer alguns exemplos? Então vamos lá : Silas Malafaia, Edir Macedo, Waldemiro Santiago e RR Soares.
Mas há um fato novo nesse meio, segundo aponta o teólogo Frei Leonardo Boff. É a migração dos grupos evangélicos ligados a esses pastores, para e teologia do domínio. Na prática, o pentecostalismo, que no Brasil é composto por maioria bolsonarista, luta contra a laicidade do estado e pela implantação de um regime teocrático. É aí, exatamente aí que mora o perigo.