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A equivocada privatização

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Ana Júlia Ribeiro, a mais jovem deputada estadual do Paraná, detona o governador Ratinho Júnior pela privatização da Copel em artigo no portal 247. Escreve ela: “Como deputada e filha de ex-copeliano, eu lutei contra a privatização da companhia e alertei a população sobre os riscos da venda.

A piora acentuada na prestação do serviço após a privatização mostra que aqueles que se levantaram contra esse crime à soberania do estado tinham razão. O problema mais grave apontado, além da explosão das tarifas, são os apagões: “No último quadrimestre de 2023, houve mais de 38 mil interrupções de distribuição de energia registradas no Paraná. A duração média dos apagões também aumentou, subindo de mais de quatro horas para quase seis horas. Em muitos casos, contudo, o restabelecimento da energia chega a demorar dias”.

Um bom momento para a Constituição de dois artigos

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Vamos reeditar e sancionar a Constituição de Capistrano de Abreu? Lembram dela? É aquela de apenas dois artigos:

– Artigo primeiro: Todo brasileiro deve ter vergonha na cara

– Artigo segundo: Revogam-se as disposições em contrário

Que confusão cara pálida? Foi massacre mesmo

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A imprensa brasileira, principalmente os grandes jornais, TVs e portais , noticiaram o massacre de ontem na fila da comida em Gaza , de uma maneira vergonhosa. Colocaram o massacre covarde como se fosse uma confusão . O Jornal Nacional, por exemplo, disse que a maioria morreu pisoteada e soldados de Israel, temendo que a multidão pudesse atacá-los, dispararam suas armas contra os famintos.

O que houve na verdade foi a continuidade do processo de extermínio dos palestinos naquele território, que desde 1967, após a Guerra dos Seis Dias, vivem sob ameaça do poderio bélico do estado judeu. Um médico do único hospital que ainda funciona precariamente em Rafah, desmentiu em entrevista a Rede de TV Al Jazeera, a versão de que os mais de 100 palestinos que morreram no ataque dos soldados israelense, foram vítimas de pisoteamento por causa da correria. Os corpos que ele examinou , inclusive de mulheres e crianças, estavam furados de bala.

Como pode a mídia canalha vir com essa história de que, o que houve naquela fila de ajuda humanitária foi confusão? E depois fica dando voz só aos defensores do primeiro ministro carniceiro, que o presidente Lula chama de genocida e neonazista.

Por acaso, na cobertura jornalística dos principais veículos de comunicação do Brasil, alguém viu, ouviu ou leu a versão de algum representante do povo palestino? O nosso amigo Ualid Habah, atual presidente da FEPAL, só tem tido espaço para defender a causa palestina na mídia alternativa. Que jornalismo é esse? Cláudio Abramo e Vladimir Herzog, que eram judeus, estariam morrendo de vergonha.

Sem espaço

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Impressionante como a mídia tradicional brasileira está sempre ouvindo representantes da causa de Israel, para defenderem o massacre promovido pelo Netanyahu, mas nunca dá espaço a quem fala em defesa dos palestinos. Pratica “jornalismo”, jamais jornalismo. Uma vergonha.

Barrado no velório

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Gilmar Mendes disse em entrevista ao  Brasil  Jornal que Sergio Moro emparedou  Teori Zavascki, a partir do momento em que o ministro do STF, que faleceu em acidente aéreo, desqualificou a 13a. Vara Federal de Curitiba, como fórum apropriado para julgar todos os processos da Lava Jato. O advogado Roberto Bertholdo, que foi preso por Moro,  deu uma informação ao  repórter investigativo Joaquim  de Carvalho (TV 247),  que  ajuda a liquidar o resto de prestígio e respeitabilidade que  o ex-juiz e senador em  vias de  ser  cassado ainda  tem.

Segundo Berthold, Moro foi “convidado” por familiares  de Teori a se retirar  do  velório, que ocorria em Porto Alegre. Ele  teria recorrido à ministra Carmem Lúcia, que estava presente, mas  ela sugeriu que sendo Moro persona  non gata no ambiente seria de  bom alvitre ele se retirar.

Rabinos também comparam

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“O grupo Torah Judaism, que reúne rabinos ortodoxos em Israel e várias partes do mundo, voltou a criticar o estado de Israel e afirmou que, hoje, Israel é pior do que os nazistas. Os integrantes do grupo são estudiosos da religião judaica e têm se posicionado contra o genocídio promovido por Israel contra os palestinos”.

. Portal 247

Golpe não, baleia sim

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Na Polícia Federal Bolsonaro ficou em silêncio quando perguntado sobe o golpe de estado que arquitetou. Mas agora quer depor. Mas desde que seja sobre o caso da baleia jubarte.

Primeira missão

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Flávio Dino estreia hoje no plenário do STF. Sua primeira missão será votar no processo em debate, que versa sobre a validade da distribuição das sobras eleitorais, as quais representam vagas não preenchidas nas eleições para deputados e vereadores. Dependendo do resultado da votação o julgamento deverá alterar a composição da Câmara Federal , resultando na perda de mandato para sete parlamentares.

Cálculos da Academia Brasileira de Direito Eleitoral (Abradep),aponta uma alteração substancial da bancada do Amapá. Nesse caso perderão  seus mandatos os  deputados federais  Sílvia Waiãpi (PL), Sonize Barbosa (PL), Professora Goreth (PDT) e Augusto Pupio (MDB). Os outros são Lázaro Botelho (PP-TO), Gilvan Máximo (Republicanos-DF) e Lebrão (União Brasil-RO).

O judaísmo e a narrativa de falsos cristãos

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Israel tem apenas 2% de cristãos. O judaísmo recusa a existência de Cristo como Messias, o enviado de Deus. Então, como se explica tanta devoção dos evangélicos ao Estado de Israel? Como entender as manifestações dos bolsonaristas , de apoio ao governo genocida de Benjamin Netanyahu, explicitado de maneira vergonhosa na manifestação de domingo na Avenida Paulista? Não é difícil explicar, até porque a explicação pode ser dada em uma única palavra: IGNORÂNCIA.

Ressalto, entretanto, que nada tenho contra o judaísmo. A religiosidade do povo judeu, respaldada no Velho Testamento,merece respeito. O que não pode é a distorção que se vê no Brasil, patrocinada por mercadores da fé, que contamina grande parte dos evangélicos com suas pregações equivocadas.

Volta às ruas

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A esquerda decidiu ir às ruas, para ocupar o espaço que a ultradireita bolsonarista quer monopolizar. Depois  da concentração  “Salve Bolsonaro da cadeia”, as  Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular decidiram convocar um dia nacional de mobilização que pode ser batizado com o título “ Ponham  Bolsonaro na cadeia”. Será dia 24 de março, não apenas na Paulista, mas em todo o país. “A esquerda não pode baixar a guarda diante das ameaças constantes à  democracia. Ela precisa se organizar e responder ao ato de Bolsonaro”, afirma o professor da Fundação Escola de Sociologia e Política (Fespsp) Aldo Fornazieri.