Volta e meia aparece um aloprado tentando botar fogo no país e com sua sanha golpista, externar aos gritos seu saudosismo pela ditadura e seu apreço ao ódio e à violência. Não por acaso, mais um estúpido desses tentou invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal, fazendo ameaças contra ministros da corte. A investigação da Polícia Federal mostra que o indivíduo tinha material para fabricação de bomba em casa e planejava ações extremistas. O fato concreto é: se os golpistas do pós-Bolsonaro, inclusive o próprio, não forem punidos com todo o rigor da lei, nunca vão parar de tentar afrontar as instituições. Ou Brasil acaba com essas saúvas ou essas saúvas acabam com o Brasil.
Está provada participação do FBI na operação Lava Jato, comandada pelo então juiz da 13ª. Vara Federal de Curitiba. Sérgio Moro. talvez por orientação do Federal Bureau of Investigation e também da CIA, alimentava um objetivo e uma obsessão: o objetivo era esfacelar a esquerda brasileira, sepultar o PT e tirar Lula de circulação, o que de fato conseguiu, possibilitando a eleição de Jair Bolsonaro em 2018. A paga foi ser nomeado ministro da Justiça. Uma vez no governo, esteve em Washington junto com Bolsonaro, que foi à Casa Branca bater continência para a bandeira americana e beijar a mão do presidente Donald Trump, no primeiro mandato do republicano fascista.
Sob o comando de Moro e do procurador Deltan Dallagnol, a Lava Jato prendeu sim empresários corruptores e politicos suspeitos, mas ao mesmo tempo liquidou com a indústria pesada da Construção Civil, eliminando, em algumas canetadas, mais de 300 mil empregos. Não teve o cuidado de punir os culpados, com as provas que em vários casos, pareciam muito frágeis, porém preservar as empresas. E deixou clara a prática de lawfare, apontada por renomados juristas, caso de Lenio Streck , Kakai e do próprio ministro do STF Teori Zavascki, que batia forte na corrupção mas não aceitava a forma como Moro conduzia a Operação. Teori morreu em uma cidente aéreo em Parati, até hoje envolto em mistério.
Moro está aí, senador e liderando a corrida à sucessão de Ratinho Júnior no Paraná. Pode ser que o eleitor acorde a tempo, mas pode ser que não. Aí, teremos um quinta coluna no Palácio Iguaçu.
A deputada federal do PT Gleisi Hoffmann é a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais. Caberá a ela o papel de articuladora política do governo, trabalho que vinha sendo feito por Alexandre Padilha, que assume o lugar de Nísia Trindade no Ministério da Saúde. É da lógica do futebol que em time que está ganhando não se mexe, mas o time de Lula está perdendo e a mexida era necessária. Se vai virar o jogo ninguém sabe, o que se pode dizer é que Gleisi é uma líder política de fibra, que conhece como ninguém as entranhas do parlamento brasileiro.
Nunca é demais lembrar que Gleisi foi uma figura central na construção da frente ampla que garantiu a volta de Lula ao Palácio do Planalto pela terceira vez em 2022. A foto é da entrega que fiz de dois exemplares do meu livro Orelha de Jegue , um pra ela e outro para o presidente Lula, que chegou.
Trump e Zelensky brigam ao vivo, Eduardo Bolsonaro no radar da cassação, Coxa fora da Copa do Brasil, Oscar na lista dos pré-selecionáveis do time de Dorival Junior e Lula anunciando Gleisi Hoffmann como nova ministra. O Carnaval 2025 começou animado.
Alvo de ataques gratuitos da extrema direita, a primeira dama Janja da Silva, foi defendida pela AGU (Advocacia Geral da União) que considera desmedidas as críticas de parlamentares como Kim Kataguiri e Eduardo Bolsonaro e a ação popular movida pelo vereador de Curitiba, Guilherme Kilter, do Partido Novo, um novo que cheira a naftalina. Eles criticam até o fato da primeira dama ter um segurança, como se no caso dela isso não fosse necessário. A ação Popular não vai dar em nada e o vereador pode pegar pela venta um processo de denunciação caluniosa .
A indústria das fake news não atua apenas no campo político. Volta e meia ela ataca no meio empresarial, divulgando notícias mentirosas que provocam a ira dos envolvidos. Esta semana circulou no Paraná a informação inverídica de que o Grupo Mufato estava comprando a rede Angeloni de supermercados. O grupo soltou uma nota, espumando de raiva com a fake news, que ninguém sabe de onde veio e a quem se destinava. “Trata-se de matéria mentirosa e leviana, merecendo veemente repúdio e desprezo a veículos que ignoram os mais básicos princípios do jornalismo e do respeito para com a verdade e com a informação responsável”, disse a direção do grupo catarinense.
O que causa espécie é o fato de que a elite brasileira, incluído o grande empresariado , não está nem aí quando o alvo da mentira é o campo progressista da política. Sé o ataque é direcionado à esquerda, principalmente ao governo Lula, aí todos aplaudem, inclusive a mídia tradicional, que não parece nem aí , por exemplo, com a mentiraiada jogada ao vento pela extrema-direita, bolsonarismo à frente,
A boa notícia vem do 4º Batalhão de Policiamento Ambiental ao anunciar hoje o fim da Operação Piracema. Assim chega ao fim o período de defeso na Bacia do Rio Paraná, onde a pesca estava proibida desde o ano passado. Os pescadores de final de semana compreendem a importância da piracema, mas ficam contando nos dedos a hora de voltar a dar banho na minhoca. Eu particularmente não curto esse tipo de lazer, mas tenho alguns bons amigos que são fissurados. E, claro, torço por eles.
Deve acontecer esta tarde o julgamento pelo STF da ação que afastou Mário Hossokawa da presidência da Câmara Municipal de Maringá. Se a decisão for pela manutenção da liminar do ministro Gilmar Mendes, que o afastou do cargo em 21 de janeiro, aí um abraço pro gaiteiro. Se for o contrário, Mário volta para consolidar o seu recorde à frente da mesa executiva do legislativo maringaense. Ele já foi reeleito presidente 5 vezes.
Arrogância e agressividade. É assim que a dupla diabólica Donald Trump e Elon Musk vem tratando os países periféricos e especialmente o Brasil, onde um grupo de falsos patriotas, liderado por um ex-presidente, lambe as botas desses dois párias internacionais. No novo governo dos EUA, é claro e cristalino o conluio com as Big Techs de ambos. Movidos por interesses privados e delírios ideológicos, eles agem como se imperadores do mundo fossem.
A Justiça e o atual governo brasileiro não se dobraram e nem vão se dobrar para Trump e Musk, que a partir de seus interesses privados, tentam pressionar o nosso país, incentivados pelo bolsonarismo, que busca guarida na Casa Branca para conseguir aqui, uma anistia improvável para seus crimes de lesa pátria.
Jair Messias Bolsonaro sonha com a recuperação da sua elegibilidade antes de 2026 e como consequência, se livrar da cadeia. Não vai conseguir, o Supremo Tribunal Federal está coeso, as instituições não fraquejarão e o governo do presidente Lula já demonstrou que não vai bater bumbo para fascista. É bom o mito já ir se acostumando com a ideia de que a Papuda lhe aguarda.
A boa notícia que nos trás a Paraná Pesquisa nesta quinta-feira é a possibilidade real do Estado do Paraná eleger Roberto Requião senador em 2026. Serão duas vagas, uma para Ratinho, caso ele não dispute a presidência da república e outra pro Requião, que enquanto esteve na Câmara Alta honrou cada voto que recebeu.