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Jornalões perdem o bom senso e a vergonha

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A mídia corporativa recebeu com hostilidade a ida de Lula à Rússia para celebrar os 80 anos da vitória dos aliados sobre o nazismo. E por que as comemorações ocorreram em Moscou? Porque foi lá que se deu a rendição formal da Alemanha nazista ao Exército Vermelho. Lula participou do evento de celebração à vitória contra Adolf Hitler, que aterrorizou o mundo, matando das formas mais cruéis possíveis, mas de 6 milhões de judeus. O jornal Estadão de São Paulo classificou a presença do presidente brasileiro no evento de “o dia da infâmia da política externa brasileira”. Também O Globo e a Folha de S.Paulo detonaram o presidente brasileiro. Nada mais absurdo, pois revela que os principais  jornais brasileiros perderam  completamente a noção daquilo que o jornalista Leonardo Atucch chama  de “equilíbrio histórico ou moral”.

Atucch é cirúrgico na análise: “Ao desqualificar esse gesto, os jornais em questão não apenas atacam Lula: atacam também a própria ideia de que a luta contra o fascismo deve ser permanente. O desprezo com que tratam a memória da Segunda Guerra evidencia uma perigosa tolerância com o revisionismo histórico e uma desconexão profunda com os valores democráticos. Lula não foi a Moscou para prestar apoio a este ou aquele governo, mas para reafirmar uma verdade histórica inquestionável: que o mundo deve se manter vigilante diante de ameaças autoritárias, onde quer que elas surjam”.

Melindres

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Os deputados estaduais Adriano José (PP) e Do Carmo (licenciado) não foram citados na cerimônia de abertura da Expoingá e talvez por isso bateram em retirada. Esquecimento ou o cerimonial fez de propósito, a mando de alguém? Sem dúvida uma descortesia, mas que merece registro pelo quase inusitado. Ou seria desprestígio dos parlamentares mesmo? Vá saber. (Fonte: Blog do Rigon)

Ih, si finaram!!!

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A Câmara Federal, contando com votos inclusive de deputados da bancada governista, tentou dar um passa-moleque no STF e se deu mal. Uma proposta marota foi aprovada para sustar a ação que corre na Suprema Corte contra o deputado Ramagem, aquele que era diretor da ABIN e esteve, ainda que sorrateiramente, na linha de frente da tentativa de golpe de estado. No projeto aprovado, que queriam transformar em lei, o PL pretendia beneficiar não só Ramagem mas principalmente Jair Bolsonaro, que ficaria livre da cadeia. Pensaram que poderiam atropelar o Supremo Tribunal Federal, né seus manés? Como diria Bento Carneiro, o vampiro brasileiro, “si finaram”.

A Igreja de Pedro continua em boas mãos

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O sociólogo Jorge Alexandre Alves, do Movimento Fé e Política, especialista em questões do Vaticano, disse à revista Carta Capital que dificilmente  haverá novamente um “príncipe da igreja”, como era considerado  Papa Francisco. Mas Leão 14 é um papa progressista, foi nomeado cardeal por Francisco e de quem foi um dos principais auxiliares .  Alexandre disse ter visto uma live de Dom Robert Prevost com uma foto de Dom Oscar Romero projetada atrás. Só lembrando que Romero era bispo de El Salvador,  onde foi assassinado enquanto celebrava uma missa no dia 24 de março de 1980. Ele foi considerado o grande mártir da Teologia da Libertação na América Latina.

Com o nome Leão 14, o novo papa quis homenagear Leão 13, que em maio de 1891 publicou a encíclica Rerum Novarum, documento fundamental da Igreja Católica, que aborda as condições das classes trabalhadoras e defende a justiça social na virada do século 18.  Leão 13 apoiava o direito dos trabalhadores formarem sindicatos no auge da Revolução Industrial , embora rejeitasse o socialismo. Também repudiava o capitalismo irrestrito, o que viria a ser chamado de capitalismo selvagem. João 23, outra grande referência do catolicismo , deve estar no céu aplaudindo a indicação do sucessor de Francisco, na certeza de que a Igreja de Pedro continua em boas mãos.

O falso patriota no fio da navalha

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman,  classificou como medida pedagógica a punição imposta pelo Conselho de Ética da Câmara  ao deputado Gilvan da Federal que a chamou de garota de programa e o presidente Lula, de cafetão. O nível de Gilvan e vários outros parlamentares bolsonaristas está abaixo do meio fio e chega a constranger o parlamento brasileiro. Nunca se viu tanta baixaria nas reuniões de algumas comissões permanentes da casa como nos dias de hoje. O PL, por exemplo, está fazendo escola. Gilvan, que está sempre com uma bandeira do Brasil sobre o ombro, teve seu mandato suspenso por três meses, mas se continuar se comportando como sempre, pode ser cassado. Só lembrando que esse é o mesmo parlamentar que desejou a morte de Lula.

Álvaro de volta?

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Acredite se quiser, mas Álvaro Dias pode voltar ao Senado ano que vem. Tudo levava a crer que ele já tinha pendurado as chuteiras, mas depois de uma pesquisa divulgada ontem pela Real Time Data, duvido que Álvaro dicará fora disputa. Em 2026 são duas vagas para cada estado na Câmara alta e Álvaro Dias lidera as intenções de voto no Paraná com 31%. Gleisi Hoffman é a terceira com 14% , perdendo para Felipe Barros, do PL, que  tem 25%.

No aguardo da fumaça branca

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O Conclave entra hoje no seu segundo dia e a fumaça continua saindo preta da chaminé da Capela Sistina. Nas primeiras rodadas de votação, o mais votado foi Dom Pietro Parolin, italiano de 70 anos, considerado no Vaticano durante o pontificado de Francisco, uma espécie de vice-Papa. A fumaça só sairá branca quando um dos cardeais obtiver dois terços , ou seja, 89% dos votos. Parolin teve 28 nas quatro rodadas de votação no dia de ontem. Não há segundo turno, só se não houver definição até a   34ª votação, quando então os dois mais votados passam a disputar o cargo máximo da Igreja Católica.

Pedagogicamente falando

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A Punição pecuniária da vareadora Cris Lauer, de Maringá tem , sem nenhuma dúvida, efeito pedagógico. Sim, porque qualquer outro detentor de cargo público, vai pensar duas, três, quatro vezes, antes de delinquir. Cris , do Partido Novo, que de novo mesmo só tem o nome, terá que devolver R$ 19.638,02 aos cofres do município e pagar a mesma quantia em multa, por conta do crime de improbidade, que de acordo com o Ministério Público, cometeu. Ela foi acusada de usar o serviço de advocacia do seu chefe de gabinete para processos particulares durante o horário de expediente. A irregularidade foi confirmada pelo MP, autor da ação.

Não na mesma linha e nem na mesma esfera, o Conselho de Ética da Câmara Federal puniu um deputado por ofensas morais contra uma colega, a parlamentar paranaense Gleisi Hoffman, atualmente ministra da articulação política do governo Lula. E tal qual Cris, Gilvan da Federal é bolsonarista de quatro costados e vive arrotando patriotismo e honestidade. Portanto, sua punição, que poderá ser mais severa, terá, ao fim e ao cabo, igual efeito pedagógico. No caso específico de Gilvan da Federal, que vive arrotando coragem e bravura, ele me remete a uma música da grande e saudosa Elis Regina: “O homem que diz, sou não é…”

Terra de ninguém, até quando?

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A internet não pode continuar sendo terra de ninguém em nosso país. É preciso um marco regulatório urgente e a criação de uma polícia especializada em crimes digitais para punir severamente criminosos que se escondem atrás de uma tela e na frente de um teclado para difamar, caluniar e armar ações violentas. Tem acontecido casos muito graves no Brasil e toda vez que alguma autoridade do Parlamento, do Executivo ou do judiciário se manifestam contra, é tachada de censora, como se direito de expressão pudesse ser confundido com direito de cometer delitos. Entre as vítimas de agressões estão principalmente mulheres.  Acabar com a impunidade dos crimes cibernéticos tinha que ser prioridade do Congresso Nacional,  infelizmente composto por uma pá de parlamentares medíocres , verdadeiros delinquentes intelectuais, que usam a baixaria e a agressividade, inclusive via redes sociais, como forma de se projetar.

RB é do balacobaco

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Ricardo Barros não perde tempo: depois de lançar Cida Borghetti  a governadora do Paraná, certamente para valorizar seu passe, estaria agora trabalhando mesmo para que a esposa seja vice de Sérgio Moro, o Dorian Gray das araucárias.