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“Alguém de confiança do presidente se aproximaria do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, devidamente equipado para gravar as conversas do magistrado com o intuito de captar algo comprometedor que servisse como argumento para prendê-lo. Esse seria o estopim que desencadearia uma série de medidas que provavelmente atirariam o país numa confusão institucional sem precedentes desde a redemocratização. Na reunião do Alvorada, Bolsonaro descreveu os detalhes dessa operação”.

O relato é do senador Marcos Duval (Podemos-ES) e será publicado na revista Veja que vai às bancas amanhã. Um dos operadores do esquema seria o então deputado Daniel Silveira, condenado pelo STF, anistiado por Bolsonaro e preso na manhã de hoje. Duval disse que o presidente tentou coagi-lo a participar do golpe e em seguida, anunciou em suas redes sociais que vai renunciar ao mandato. “Eu ficava puto quando me chamavam de bolsonarista. Vocês me esperem que vou soltar uma bomba. Sexta-feira vai sair na Veja a tentativa de Bolsonaro de me coagir para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele, só para vocês terem ideia. E é logico que eu denunciei”, disse o senador durante uma live com integrantes do MBL. Duval, que já foi instrutor da Swat deve voltar aos Estados Unidos , embora ainda tenha mais quatro anos de mandato no Senado.

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