Desde que assumiu a direção geral da Itaipu o maringaense Ênio Verri, que tem mostrado muita competência e dinamismo, não passava por um perrengue desse. O Paraguai, que junto com o Brasil é dono do empreendimento, outrora conhecido como a maior hidrelétrica do mundo, decidiu endurecer o jogo para que a empresa reajuste suas tarifas. Por conta disso, travou o orçamento de 2024. O de 2023 chegou a R$ 9,7 bilhões.
O fato concreto é que o pagamento de salários e fornecedores está parado. Nem férias os trabalhadores recebem desde 1º de janeiro. O Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu já pensa em indicativo de greve. Pela experiência política de esquerda que possui, Verri deverá tirar isso de letra. Só vai ficar faltando combinar com o governo paraguaio, que não se mostra nada satisfeito com as tarifas praticadas pelo parceiro brasileiro. “Está tudo parado, não tem orçamento definido e, assim, não liberam dinheiro para nada”, afirma Paulo Henrique Guerra Zuchoski, conhecido como PH, presidente Sinefi.
O governo Lula já liberou o aumento para o Paraguai e logo estará tudo resolvido e o Enio continuará sua excelente gestão a frente da ITAIPU.