Diga quem adoras e te direi quem és…

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Bolsonaro continua popular no Paraná e mesmo inelegível ganha do governador Ratinho JR e  de Lula em pesquisa visando 2026. Isso prova que o eleitorado paranaense nem poderia ser chamado de conservador, talvez nem direitista. Prefiro acreditar naquela passagem bíblica da adoração ao bezerro de ouro, que tanto irritou Moisés quando ele desceu o monte com a tábua dos 10 mandamentos.

4 COMENTÁRIOS

  1. Tem uma passagem na Bíblia Sagrada, Êxodo 32, que relata como o povo de Israel deixou de adorar a Deus para adorar uma imagem, e neste caso, a um Bezerro de Ouro, por acreditar que assim estariam melhor protegidos e que suas aflições acabariam, é neste ponto que se percebe a idolatria por algo ou alguém a nos chamar a atenção.

    Já no versículo 1, “o povo, ao ver que Moisés demora­va a descer do monte, juntou-se ao redor do Sacerdote Arão e lhe disse: “Venha, faça para nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu””. Estava Moisés no deserto clamando a Deus por seu povo, mas aquele povo já não estava mais disposto a continuar o seguindo.

    Foi então que Arão pediu que todo o povo doasse seus pertences em ouro, os derreteu e fez a imagem de um bezerro, edificou um altar e anunciou: “Amanhã haverá uma festa dedicada ao senhor”. Estava sacramentado a idolatria a uma imagem e não mais a Deus. O homem preferiu adorar a algo ou a alguém e deixar o Criador de lado.

    No Brasil atualmente boa parte dos evangélicos retiraram o Cristo de suas igrejas e começaram a adorar ao novo “messias”. E isto começou no ano de 2018 quando das eleições para a presidência da república. Instigados por mercadores da fé, rebanhos foram sendo catequisados a adorar um pecador e deixaram o Filho de Deus em terceiro plano. Sim, porque em segundo essas pessoas já adoravam os líderes de suas igrejas. Por eles, elas matam e morrem literalmente. Mas antes, doam todo o seu patrimônio a “obra de deus”.

    E este falso ídolo entrou dentro das igrejas evangélicas e vai demorar a ser expulso de lá. Já que os mercadores da fé se utilizam das táticas mais rasteiras para mobilizar seus rebanhos, única e exclusivamente para se locupletarem com o ouro do palácio que é dividido entre eles.

    A idolatria de alguns evangélicos por Bolsonaro não é porque ele representa a família tradicional brasileira, ou porque é o suprassumo da moralidade. É porque ele representa o que estas pessoas vivem; a frustação de não ascenderem socialmente, o medo de serem pegas em seus pecados mais ocultos, a imoralidade existente em cada uma delas. Quando elas apontam os “erros dos outro”, estão na verdade tentando esconder os seus próprios erros, seus desejos inconfessos.

  2. A insânia tóxica que escorre do fanatismo religioso já intoxica metade do Brasil. O misto de vigarice, safadeza e fundamentalismo religioso já nos ceifou mais de meio milhão de vidas, por ocasião da pandemia. Trastes de picaretas sugam diariamente os magros recursos do povo trabalhador, desviando-os da mesa de suas famílias, para locupletar-lhes as burras. Milicos, polícias, pastores e padres reaças formam hoje uma turba delirante e infernal que nada deve às tristemente famosas Danças macabras medievais e ainda nos consentimos a argumentar poíticamente com mitos religiosos satânicos que nos fazem muito mal.
    Belo texto Messias, é a mais pura verdade.Se o bezerrão tivesse feito um bom trabalho,não precisaria se tornar refém de pastores evangélicos.A verdade é que os pastores estão usando o bezerrão para alcançarem um patamar mais elevado dentro da sociedade.

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