Lendo um artigo da advogada, escritora e dramaturga Beacky S. Korich na Folha de São Paulo, me ocorreu de refletir sobre xingamentos e baixarias em geral, coisas comuns neste período eleitoral. Vi o tal de Pablo Marçal no debate da Band entre os candidatos a prefeito de São Paulo (capital) e fiquei horrorizado com os exageros e o nível do cara, que se falar que é de rodapé, estarei depreciando o rodapé. Mas Beacky nos ensina que , quando disparado num momento oportuno e com a ironia que só os inteligentes conseguem ter, o xingamento pode ser engraçado e quiçá, pedagógico. Aos que não conseguem esse time (taime pra que ninguém confunda com o time do coração), a autora de “Caos e Amor” recomenda pesquisar o google para achar sinônimos de palavrões que queiram expressar, como xingamento ou simples desabafo. Listei alguns, para sugerir aos candidatos que estarão se confrontando nessa disputa eleitoral, principalmente nas majoritárias.
Vamos lá, então: ladrão é baixaria e pode dar processo, então chame o adversário de flibusteiro. Se o cara é mau caráter, largue um mefistofélico. Ah, ele é um golpista de merda? Que tal, então, usar intrujão ou soez? A um conhecido meu, muito dissimulado, me referi como farsante. Pena que ainda não havia consultado o Aurélio para qualificá-lo de histrião. Ouvi um fulano exclamar diante de uma mulher que o deixou fascinado: “Nossa, que bunda !”. Fosse ele das minhas relações eu teria sugerido: “Home seu mínimo, que calipígio!”.
Antigamente quando aparecia um ser tosco, surgido do esgoto como esse Pablo Marçal a sociedade, a imprensa tratava de repudiar o esgoto que sai da boca destes seres escrotos, de tal maneira que o sujeito até renunciaria sua candidatura, hoje não, ele é aplaudido por muitos e principalmente no meio evangélico, nosso povo está doente.
Meu Deus! Que nível de candidato para a prefeitura de SP. É ate possível que SP eleja Pablo Marcal para prefeito. O que esse cara sabe de política? Das necessidades de uma cidade como São Paulo?