Em editorial o Estadão de São Paulo ripa a madeira no governo Lula, culpando-o pela alta do dólar e criticando duramente o aquecimento da economia. O ministro Haddad celebra o ritmo de vendas desse final de ano e alguns economistas apontam os indicadores como sinais de fortalecimento da nossa economia, o que estaria a justificar os ataques especulativos do senhor mercado. A lógica, mesmo do economês, diz que se o comércio vende muito, a indústria produz mais e os índices de emprego crescem. É o que está acontecendo, a despeito do bombardeio de setores tradicionais da mídia corporativa. A gente sempre ouve a expressão “voo de galinha” para definir picos de demanda, onda passageira de crescimento. É hora de cunhar a expressão “voo de urubu”, para qualificar posições como a do jornalão dos Mesquita.
Mas não pára por aí. O alvo agora são também as estatais. A Folha de São Paulo publicou matéria dizendo que as estatais brasileiras operam no vermelho. O portal 360 foi pra cima da Itaipu Binacional e levou uma invertida do diretor geral, o maringaense Ênio Verri, com dados que desmentem categoricamente a fake news. Aloísio Mercadante exibe balanço altamente positivo do BNDES e o Ministério da Fazenda contra-ataca com dados positivos dos bancos estatais, Caixa Econômica à frente. A deterioração das estatais federais denunciada pelo jornalão dos Fria caiu no ridículo.