Relatório da Corregedoria Nacional de Justiça aponta que o trio Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e Gabriela Hardt atuou junto para criar “uma fundação voltada ao atendimento de interesses privados”. O desvio que é investigado pelo delegado Élzio Vicente da Silva, da Polícia Federal, teria atingido a cifra e R$ 2,5 bilhões. O valor foi levantado durante correição extraordinária na 13ª. Vara Federal e Curitiba, onde a juíza Hardt substituiu Moro na condução da Lava Jato.
O esquema foi descoberto em inspeção do ministro Luís Felipe Salomão, corregedor geral da Justiça, que na época afastou a juíza Gabriela Hardt, o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores do TRF4 Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores e Lima. O delegado diz no relatório que o então juiz Sérgio Moro abriu processo sigiloso em 2016 que permitiria o repasse de valores oriundos de delação premiada e de acordos de leniência para uma fundação de interesse privado . A trama envolveu até o governo americano. Deltan teve seu mandato de deputado cassado pelo TSE e Moro , que escapou por pouco, não se cansa de fazer discursos de defesa da moralidade pública.