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Messias

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Lição de grandeza

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O ministro Flávio Dino , do STF, perdeu um filho por erro médico em 2012 e acionou o Hospital Santa Lúcia de Brasília. Passados 13 anos, ele ganhou a ação e já recebeu R$ 1,2 milhão. Mas acaba de anunciar que todo o dinheiro será doado a instituições de caridade do Maranhão, seu estado natal. Nas redes sociais ele postou: “A indenização que foi paga por essa gente não nos interessa e será integralmente doada. O que importa é o reconhecimento da culpa do hospital”.

Com a China o buraco é mais embaixo. E com o Brasil?

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Agora é a hora de ver se Congresso Nacional defende realmente os interesses do Brasil ou se, comandado pela maioria direitista vai bater bumbo para Donald Trump, que virá novamente babando pra cima dos nossos minerais críticos, principalmente o terras raras. Isso porque, de tanto provocar a China, o presidente americano conseguiu irritar o Xi Jinping, que acaba de dificultar o acesso dos EUA às suas terras raras, consideradas o ouro do século 21. Depois da China, quem mais possui esse mineral crítico é o Brasil.

 Portanto, não se surpreendam se o de repente o maluco da Casa Branca resolver voltar a chantagear o governo brasileiro, ignorando o flerte que iniciou com  Lula por ocasião da Assembleia Nacional da ONU. É quase certo que ele retomará os ataques à nossa soberania, como forma de pressão para que o governo brasileiro lhe entregue nossas terras raras de bandeja. É bom lembrar que os Estados Unidos  utilizam o material na fabricação de mísseis e do seu famoso caça F-35. Além disso, o mineral é de importância vital na fabricação de ímãs, motores elétricos de drones, robôs de fábrica e turbinas eólicas, além do desenvolvimento da Inteligência Artificial.

Pelo que se sabe, o Brasil não tem uma legislação específica que proteja seus minerais críticos. Essa é a hora do centrão e quejandos deixarem de lado as ridículas pinimbas ideológicas e ajudarem no fortalecimento de diques de contenção contra eventuais ataques externos à soberania nacional.

O trio do quanto pior, melhor

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O trio do quanto pior melhor comemorou como se fosse um gol, a derrubada da Medida Provisória que aumenta a taxação de imposto sobre fintecs, bets e super ricos. Os pouco mais de R$30 bilhões que seriam arrecadados garantiria equilíbrio fiscal em 2026, que é tudo que o mercado anda exigindo. Mas lideranças políticas como Sérgio Moro, Ratinho Júnior e Felipe Barros , não estão em aí com a paçoca, o que conta é desgastar o governo e facilitar o retorno da extrema direita ao poder do Brasil. Com quem? A elite fala em Tarcísio de Freitas que, mesmo desgastado e o homem escalado para aprofundar o fosso social em nosso país. O plano B seria Ratinho Júnior, que é bem avaliado no Paraná, mas enfrentará a ira do funcionalismo público, sobretudo dos professores, que somam hoje, após três anos de Jota Erre no Palácio Iguaçu uma defasagem salarial de pelo menos 50%.

É, seu Moro, a onça subiu no telhado !

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Sergio Moro foi denunciado pela PGR por calúnia contra o ministro do STF Gilmar Mendes, a quem ele acusou de vender sentença. A primeira turma já formou maioria para transformar o ex-juiz e atual senador em réu. Está 4 a 0, só falta o voto de Fux. Resumo da ópera: ele já é réu e com isso se vê diante de uma baita casca de banana no caminho que pretende trilhar para chegar ao Palácio Iguaçu em 2026. Tá no bico do urubu, né não Zé Capilé, que como o Moro tem dificuldade de juntar lé com cré ?

Governador é o alvo

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A batata de Tarcísio de Freitas está assando e ele corre o risco de sequer, conseguir a reeleição para governador de São Paulo. O deputado estadual Carlos Giannazi, do PSOL, está coletando assinaturas na Assembleia Legislativa para uma CPI das bebidas contaminadas. O alvo principal é o governador, que causou perplexidade ao afirmar, sem provas, que o PCC não tem nada a ver com a introdução de metanol em bebidas destiladas. Diz o parlamentar: “Eu apresentei o requerimento para que seja instalada uma CPI para investigar o que vem acontecendo no estado de São Paulo, com pessoas morrendo e outras ficando cegas. O governador do estado, Tarcísio de Freitas, de forma muito estranha, sem que houvesse investigação, já saiu defendendo o crime organizado, dizendo que não teria relação alguma. Como o Tarcísio sabe que o crime organizado não está envolvido, se ele mesmo não sabia que o crime está entranhado na Faria Lima, no agronegócio e nos postos de gasolina?”,

“Eu te avisei, Moro”

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Ratinho Júnior bateu  o martelo: vai investir pesado na candidatura do atual presidente da Alep para o governo do Paraná, enquanto trabalhará pela sua própria candidatura a presidente da república ou, na pior das hipóteses,  a Senador. Na prática significa o enterro da candidatura Sérgio Moro ao Palácio Iguaçu, já torpedeada por Ricardo Barros, que lança o nome da esposa Cida Borghetti, não com outro objetivo senão o de negociar com o provável futuro governador Alexandre Curi. Bem que Barros avisou a Moro? “Política de resultado não é pra amador”.

O Brasil e a ruptura com o atraso

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Depois do Senado aprovar o Projeto de Lei da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, virá o debate sobre o fim da jornada 6 x 1. O próprio presidente Lula deve encabeçar a discussão, que já ganha força no mundo do trabalho. Era de se esperar que o setor empresarial brasileiros fosse questionar a redução , com a falácia de que ela  aumenta os custos das empresas e reduz a competitividade. Vamos lembrar que quando o presidente João Goulart transformou um abono voluntário em 13º salário no início dos anos 60 o mundo veio abaixo. O empresariado dizia que o setor empresarial ia quebrar, o Brasil ia quebrar. O que se vê hoje é o 13º salvando melhorando a economia todo fim de ano.

Quanto ao fim da jornada 6 x 1 (6 dias de trabalho por 1 de descanso), seria a pá de cal em uma era de exploração do trabalho que, evidentemente,  garantiria um maior equilíbrio na vida profissional de homens e mulheres, que assim, poderiam passar mais tempo convivendo em família. O governo estuda compensações para as empresas, que poderão reduzir custos, por exemplo, com o transporte de seus funcionários, já que paralelamente à fixação de uma jornada menor, no caso de 36 horas semanais, poderá ser implantada em todo o país o a tarifa zero no transporte coletivo urbano.

Transporte gratuitos em ônibus e metrôs não é novidade no Brasil, onde algumas cidades já passam pela experiência com sucesso. É o caso de Maricá (RJ) e Teresina (PI), administradas pelo PT.  Some-se a este fator de compensação o da produtividade, tanto no comércio quanto na indústria. Aliás, a   Organização Internacional doTrabalho aponta a redução de jornada como de fundamental importância para melhorar a produtividade, reduzir acidentes e equilibrar melhor a vida profissional e pessoal.

O ministro Flávio Dino, do STF, diz que “não existe irresponsabilidade fiscal maior do que a precarização do trabalho humano, porque isso vai produzir um déficit inadministrável na seguridade social, que se manifesta pela via do crescimento do número de BPCs e pelo inchaço do  SUS”. Fica claro que na medida em que a pobreza avança, os custos sociais explodem, atingindo todos os setores, inclusive o produtivo. E se o sábio Leonel Brizola já dizia que a educação não é cara, cara é a ignorância, é o caso de se concluir: “a saúde e o bem estar da população não é cara, caras são a doença e a injustiça social”.

Os cães ladraram, mas a caravana passou

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A bancada direitista, incluindo Centrão e bolsonaristas raiz, tentou de todo jeito, desfigurar o projeto de lei que isenta de imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil por mês. Apresentaram uma porrada de emendas, 102 para ser mais exato. Dessas, 100 foram rejeitadas. Mas uma chamou particularmente atenção:  a que garantiria desconto até para despesas com  funeral de cachorro. O autor da “pérola” é o deputado paranaense Matheus Loiola, do União Brasil. Matheus e outros parlamentares como Renata Abreu , do Podemos de São Paulo, ampliariam tanto a faixa de descontos para quem tem que pagar, que deixariam portas abertas para os ricos sonegarem. E teve mais absurdo: Aureo Ribeiro , do Solidariedade, partido do indigitado Paulinho da Força, propôs dedução com gastos em academias de ginástica e outro parlamentar tentou incluir despesas com cursos de língua estrangeira. É o não é um escárnio?

Barros costeia o alambrado da CPI do INSS

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 Está em vários portais de notícias , inclusive os mais importantes do país como o UOL, da Folha de São Paulo:  “Maringaense defendeu interesses da  Sudacred, acusada de fazer descontos indevidos de aposentados, via débito automático, e cujo sócio foi condenado por organização criminosa”. O maringaense no caso é o deputado Ricardo Barros, acusado de ter ligações diretas com a Sudacred, investigada por fazer descontos indevidos de aposentados, via débito automático, e cujo sócio majoritário é  Luciano Fracaro, condenado por integrar uma organização criminosa. De acordo com o UOL  “Barros solicitou e participou de reuniões no Banco Central, na Caixa e no Banco do Brasil para defender interesses da Sudacred. Também telefonou para um dos cinco maiores bancos privados do país com o mesmo objetivo”. O caso está sendo tratado pela CPI do INSS e quem falou  dele foi o aguerrido deputado gaúcho Paulo Pimenta, do PT. Será que é a isso que se dá o nome de política de resultado?

O cara

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“Foguete não tem ré”. Palavra de um grupo de prefeitos e líderes partidários, que chamam Alexandre Curi, atual presidente da ALEP, de futuro governador do Paraná. Será o candidato de Ratinho Júnior e da elite paranaense. Trocando em miúdo: Sérgio Moro ou Cida Borghetti, deverão ser figurantes. Quanto à esquerda, quem estará na corrida? Dizem que será o petista Ênio Verri, mas por mais que Lula esteja bem , e está muito bem no momento, não decola. O problema não  é Ênio, é a PTfobia , que domina o grosso do eleitorado paranaense, capitaneado pela direita rançosa.