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Messias

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A Bíblia e a Carta

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Nunca os políticos prestaram tanta a atenção nos evangélicos como nesta eleição. O segmento evangélico passou a ter tanto peso na disputa eleitoral, que na campanha de Bolsonaro, por exemplo, a Bíblia ocupou o espaço da Carta Magna nos discursos de caça ao voto.

Essa quinta promete

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Hoje termina a campanha no rádio e na televisão e à noite teremos a pesquisa Datafolha, que certamente vai dar o tom do debate dos candidatos a presidente na Globo. É depois de Pantanal, mas já no JN será possível ver se a boca do jacaré está se fechando ou se abrindo mais. O humor de Lula e Bolsonaro será medido pelos números do principal instituto de pesquisa do país. O de Ciro Gomes também será medido pelo Datafolha, que se apontar ele atrás da Simone Tebet, vixi Maria.

Sem tiro ao Álvaro

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Tá interessante a briga entre Paulo Martins e Sérgio Moro para ver quem mais recebe os bafejos de Bolsonaro e Ratinho Júnior na disputa para o Senado. Um atira no outro, o outro atira no um. Mas, nem um e nem outro, consegue acertar o Álvaro.

O TRE e a segurança no Paraná

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É de 8 milhões o número de eleitores aptos a votar no Paraná neste domingo.  Das 8 às 17hs estarão funcionando 30 mil urnas eletrônicas (confiáveis) em 5 mil locais de votação. Para garantir a segurança nos 154 fóruns eleitorais do Paraná, o presidente do TER-PR, desembargador Wellington Emanuel Coimbra Moura, anunciou a contratação de seguranças particulares, já que a Polícia Militar estará na parte externa dos prédios escolares e nas ruas. “O objetivo é garantir a integridade física das autoridades, servidoras e servidores da Justiça Eleitoral”, explicou o desembargador. A proibição de celular nas cabines e de armas de fogo nos locais de votação está mantida e as forças de segurança deverão atuar com rigor contra os eventuais transgressores.

Ratinho Jr, o velho

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O jornalista Fernando Rodrigues, com quem trabalhei na RPC em passado não muito distante, escreveu um artigo sobre o governador Ratinho Júnior, que é tão preciso como um retrato de ponto grande. Tão bom que decidi publicá-lo aqui na íntegra

“No silêncio dos próprios pensamentos, o governador Ratinho Jr deve ter pensado em ir aos debates, enfrentar e fulminar o mais importante político paranaense deste período democrático, Roberto Requião. Chance perfeita pra acabar com as narrativas de que ele, Júnior, existe apenas pelo nome do pai e com as ideias dos outros.

Mas as práticas da velha política acabaram colocando os pés de Ratinho Jr em segurança no chão do Palácio Iguaçu e ele não vai debater.

Não sendo engenheiro como Beto, nem advogado e jornalista como Roberto, Carlos sempre teve que enfrentar desconfianças sobre capacidades intelectuais, acabando diante do espelho onde aparece a imagem do pai.

Ratinho, o apresentador, virou nome importante da Tv e empresário de sucesso quando assumiu o talento de comunicador popular com jeito de palhaço, abandonando a inspiração do policialesco Cadeia.

Júnior, desde o começo, seguiu o caminho traçado pelo pai na mídia e na política. Com o empurrão do bolsonarismo, venceu em 2018 e, agora, tenta repetir a proeza com a falsa imagem de renovação que a biografia não deixa.

Debater, responder, atacar, vencer! Aí, sim, deixando Requião na lona seria possível usar um novo cinturão.

Sem riscos, Júnior é favorito pra ser reeleito e assumir de vez o figurino de Coronel Ratinho, o Velho…”

Se tem arco tem flecha…

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O debate dos candidatos a governador ontem na RPC terminou como começou: desinteressante. O ponto alto foi a ausência do governador Ratinho Júnior, que avaliou ter mais a perder do que a ganhar. Mas isso só as urnas vão dizer. Seja como for, é possível que Requião cresça um pouco, mas não o suficiente para levar a eleição para o segundo turno, já que não existe nenhum outro candidato com densidade eleitoral suficiente para evitar a vitória do atual governador no domingo. Porém, onde tem arco tem flecha e é nisso que a campanha de Requião aposta para adiar a decisão final do eleitorado paranaense para 30 de outubro.

Moro e Martins se pegam e Álvaro ri

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Sérgio Moro abriu de vez uma frente de briga com Paulo Martins na disputa pelo Senado. Martins é apadrinhado no Paraná pelo presidente Jair Bolsonaro , mas anda com ciúmes de Moro, que mesmo que o União Brasil tenha a senadora Soraya Tronicke com candidata a presidente, tenta colar no ex-chefe, que o tirou da magistratura para virar um ministro da justiça que não emplacou. Melhor para Álvaro Dias, que parece carimbar o passaporte para mais oito anos de mandato.

Ciro, quem diria!!!

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O comportamento de Ciro Gomes na campanha presidencial estimulou um grupo de extrema direita a  flertar com o PDT, já de olho nas eleições de 2026. Ciro parece interessado, mas os brizolistas que ainda habitam a sigla estão furibundos. A essa altura Leonel Brizola deve estar se mexendo no túmulo. O neto do velho Briza, por exemplo, luta para evitar que o PDT vire um PTB, que acabou nas mãos de Roberto Jeferson e de um tal padre Kelmon.

Um debate de dar sono

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O debate dos candidatos a governador do Paraná, sem a presença de Ratinho, nem pode ser chamado de debate. O governador levou cacete o tempo todo mas não venha dizer que os três presentes se aproveitaram da ausência, porque tudo o que eles queriam era exatamente o contrário. Também não dá pra censurar o candidato a reeleição, porque do ponto de vista da estratégia ele certamente ganhou mais do que perdeu não indo. Simples assim.

Pesquisa mandrake

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Uma pesquisa para o Sanado no Paraná foi registrada na justiça eleitoral de São Paulo. E trazia um resultado irreal. Nessa pesquisa Sérgio Moro estava em primeiro, Paulo Martins em segundo e Álvaro Dias em terceiro. Mais Mandrake do que isso só mesmo a mandrágora, a planta dos efeitos alucinógenos. Ainda bem que o TRE do Paraná mandou tirar a farsa das redes sociais.