Moro não se pronunciou sobre imóveis da família Bolsonaro porque nenhum era tríplex
Messias
Simples assim
Perguntei a um petista amigo por que a gente não vê carros com adesivo de Lula em Maringá. De Bolsonaro tem bastante, mas de Lula, nada. A resposta dele foi simples e direta: “Receio de atentados”. Faz sentido.
Dia de Requião
Quem estará em Maringá nesta segunda-feira será o candidato a governador Roberto Requião, que desde que deixou o poder no Estado perdeu o seu principal apoiador no município, Umberto Crispim, hoje, Ricardo Barros desde criancinha.
Visita de beija-flor
O presidenciável Ciro Gomes, que os petistas já andam chamando de linha auxiliar do bolsonarismo, esteve esta semana no Norte do Paraná. Por Maringá só passou, numa visita de beija-flor. Daqui voou para Campo Grande, terra de Simone Tebet. Com ele esteve o candidato a governador do PDT, Ricardo Gomide, que permaneceu em Maringá por bastante tempo, apesar do desconforto estomacal causado por uma lagosta grelhada.
Deputada de além mar
A embaixada representa o governo italiano nos países sul-americanos mas os italianos que vivem em nosso continente são representados no parlamento daquele país por um parlamentar que eles mesmos elegem pelo voto direto. A atual ocupante da cadeira é a paranaense Renata Bueno, filha do deputado Rubens Bueno, e que está em campanha pela reeleição.

Bolsos cheios
Um dos assuntos mais comentados nos bastidores da política paranaense na semana passada foi a declaração do deputado federal Ricardo Barros de que guarda no colchão R$ 420 mil em espécie. Também em espécie, a filha Ana Vitória, igualmente candidata à reeleição, tem em casa, sempre à mão, R$ 354 mil. Ilegal? Não, não é, como já escrevi aqui. Porém tanta dinheirama gera desconfiança quanto a origem do dinheiro, por mais que Barros tenha dito que é tudo declarado. Isso não é normal, ainda mais nessa época em que os pagamentos são feitos sempre via operações bancárias.

Para que não paire dúvida
A Prefeitura de Maringá emitiu nota para esclarecer que não realiza nenhuma manifestação ou marcha na cidade. Diz que atos assim ocorrem por iniciativa das pessoas ou instituições e são assegurados pela Constituição Federal como liberdade de expressão. Tratam-se de eventos que não dependem de autorização do Poder Público Municipal. Bem, a nota, procedente diga-se de passagem, foi uma maneira que a Prefeitura encontrou para evitar que alguém a vinculem à Marcha da Maconha, programada para a tarde deste sábado. O prefeito Ulysses Maia teve concedida a licença de Pilatos para lavar as mãos.
Por que só agora Michele?
Só falta o governador Ratinho Júnior sancionar para virar lei estadual um projeto do deputado Michele Caputo, que dá transparência às filas do SUS. O que soa estranho é que a proposta mofava num arquivo quase morto da Assembleia Legislativa há mais de três anos e foi aprovado agora no correr da campanha eleitoral. Mérito? Tem de sobra, pois obriga o Sistema Único do Paraná a divulgar a quantidade de pacientes na fila de consultas especializadas, e discriminados por especialidade. Prevê também a divulgação em sites oficiais dos agendamentos de exames e cirurgias, seja na rede pública ou na hospitalar privada. Bom, muito bom, mas por que a falta de pudor em acelerar a aprovação justamente no período eleitoral? Com perdão do trocadilho: é de fiCArPUTO.
A rainha e o rei
A Rainha Elizabeth só esteve no Brasil uma vez. Foi em 1968 quando visitou Recife, Salvador, Brasília, Campinas e Rio de Janeiro. No Rio, viu o jogo entre Seleção Paulista e Seleção Carioca no Maracanã. Foi ela quem entregou a taça conquistada pelos paulistas ao rei Pelé.

Dia de Datafolha
Existem hoje no Brasil institutos de pesquisas para todos os gostos e para todos os bolsos. Mas só três são confiáveis e um deles, particularmente, traz resultados sempre mais precisos. Falo do Datafolha, que agora divulgando suas sondagens para presidente semanalmente, deve provocar nesta sexta-feira explosões de alegria e ranger de dentes. A pesquisa a ser divulgada logo mais certamente terá captado o humor do eleitorado com os acontecimentos do 7 de setembro, a data imbrochável.