Quando o lexotan fazia a diferença

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No começo da campanha, antes de acabar o seu estoque de lexotan, Ciro Gomes clamava aos eleitores brasileiros, quando questionado sobre o relacionamento que teria com o Congresso Nacional caso se elegesse presidente da república: “Se o eleitor mandar para a Câmara e Senado parlamentares éticos e comprometidos com o interesse público, negociarei com eles, sem problema nenhum. Se eleger canalhas, será com os canalhas que terei que negociar”.

Bem, no presidencialismo de coalizão, não tem outro jeito. Ou o presidente negocia com habilidade e estômago impermeabilizado, ou não governa. Ciro dizia isso, Lula, mais do que nenhum outro candidato, sabia como é que a banda tocava. Considerando que a esmagadora maioria dos parlamentares da próxima legislatura será mais do mesmo, o presidente eleito já fez o esquenta agora na PEC da transição.

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