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Messias

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Na mira da Primeira Turma

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O outrora vestal Sérgio Moro, que não passou em branco pela magistratura e certamente não passará pela política, será julgado no início de outubro pelo STF por calúnia e difamação. O caluniado é ninguém menos do que o decano Gilmar Mendes.  Durante uma festa junina em junho de 2024, o senador e ex-juiz da Lava Jato,  insinuou que Mendes vendia sentenças. Moro foi denunciado pelo Ministério Público Federal, que pontuou: “ Ele atribuiu falsamente a prática do crime de corrupção passiva ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, com a clara intenção de macular a imagem e a honra objetiva do ofendido, tentando descredibilizar a sua atuação como magistrado da mais alta Corte do país”.  O “Conjo”, que sonha com o governo do Paraná, pode perder o mandato de senador e ser declarado inelegível. De quebra, corre o risco de pegar até 4 anos de prisão. A aceitação da denúncia pela Primeira Turma do Supremo foi por unanimidade. Os outros quatro magistrados votaram com a relatora, ministra Carmem Lúcia.

A humanidade ficou um pouco mais pobre

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Maringá perdeu hoje um brasileiro e uma brasileira que fizeram a diferença nessa nossa vida terrena. O brasileiro é Oésio Pedrosa, pai da saudosa Shirley Moscardi, esposa do meu amigo e irmão de fé Antônio Moscardi, que nos deixou durante a pandemia, vítima da Covid. A brasileira é minha cunhada Abadia Donizeti Paiva, uma mulher de fé e de uma generosidade sem tamanho.  Seu Oésio, tio de Clodimar Pedrosa Lô, que morreu nos anos 60 vítima de espancamento por dois coices de mula, que vestiam a gloriosa farda da Polícia Militar, faleceu aos 96 anos. Era pastor, desses que leva o Evangelho ao pé da letra e que não transigia com a picaretagem da fé. Abadia, era uma  evangélica verdadeira, que trazia no coração uma bondade do tamanho dos templos que ela frequentava. Abadia, mãe, irmã e esposa dedicada, deixa um legado de desprendimento e entrega que chegava a ser comovente. Seu Oésio, deixa também uma semente que há de ser fecunda, pela humildade e  sabedoria no seu mister de pregar a palavra de Deus. Enfim, a humanidade fica um pouco mais pobre com essas duas perdas que me entristeceram profundamente neste sábado de agosto.  Que o Senhor onipotente os tenham em bom lugar.

Caso de polícia na Casa do Povo

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A Câmara Municipal de Maringá tem uma sala de imprensa que recebe o nome  do saudoso Verdelírio Barbosa e é destinada a jornalistas que vão lá para acompanhar as sessões, principalmente quando na pauta de votação está algum projeto de relevância  para a cidade. O que não se compreende é como aquele espaço tem se tornado terra de ninguém, sem que se exija do frequentador uma identificação, uma prova mínima de que a pessoa seja da área. Isso explica em certa medida  o surgimento repentino de uma exaltada senhora que, se dizendo empresária e revoltada com o que considera perseguição às vereadoras Giselli Bianchini e Cris Lauer (recém-cassada) atacou os comunicadores Clécio Silva, Ligiane Ciola e José Carlos Leonel, aduzindo que “a maioria dos jornalistas são covardes”.

Foi mesmo um caso de polícia, que a presidência do Legislativo Municipal não pode permitir, sob pena de tornar a Casa do Povo numa espécie de casa da mãe joana. O Sindicato dos Jornalistas profissionais do Norte do Paraná e a Federação Nacional dos Jornalistas emitiram nota conjunta repudiando as agressões. Vai aqui o meu protesto, não a essa senhora e às vereadoras pra ela incriticáveis ,  mas a um padrão de comportamento, que extremistas de direita parecem ter orgulho de cultuar. E o que é pior, sem nenhum constrangimento.

Que o eleitor maringaense fique de olho

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Lembram do deputado estadual do Rio de Janeiro TH Joias? Isso mesmo, aquele que postou fotos deitado sobre uma cama de dinheiro, envolvido com o Comando Vermelho. A PEC da blindagem que foi aprovada agora pela Câmara Federal o tiraria da mira da Justiça caso estivesse vigorando. É apenas um pequeno e singelo exemplo do efeito deletério da Proposta de Emenda Constitucional que a ultradireita bolsonarista e o Centrão acabam de colocar para antar no parlamento brasileiro. Acha pouco? Então saiba que esse grupo de parlamentares  quer também enfiar goela abaixo da sociedade um projeto de anistia, que perdoa Jair Messias Bolsonaro e as centenas de envolvidos na trama do golpe. A trama que previa, entre outras coisas , matar o presidente e o vice eleitos e o ministro Alexandre de Moraes.

Dá arrepio só de lembrar o episódio de 8 de janeiro de 2023 , que seria o desfecho do golpe de estado que manteria Bolsonaro no Planalto, à custa do assassinato da Democracia e de um banho de sangue que poderia se seguir em todo o território nacional. A esperança dos brasileiros sensatos e verdadeiramente patriotas, é que tanto a PEC quanto a anistia, sejam jogadas na lata de lixo da história pelo Senado da República. Se passarem pela casa revisora, morrerá no STF. Se por um aborto da natureza romper essa última barreira, aí, meu amigo, pode fechar a “lojinha”.

Em tempo: Maringá tem três deputados federais, nenhum do campo progressista. Desses, só Luís Nishimori votou contra a PEC da vergonha. Ricardo Barros e o sargento Fahur, votaram a favor e trabalham pela aprovação do projeto que a bancada bolsonarista  tenta emplacar com uma desfaçatez nunca antes vista no Congresso Nacional.

Deprimente

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Se assim é que lhe parece

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A foto (montada, claro) é uma referência à icônica capa de um LP dos Beatles. John Lennon , Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr atravessam uma faixa de pedestres em Londres para simbolizar a maturidade e a despedida da banda de rock mais famosa do mundo em todos os tempos. Aqui, Carmem Lúcia, Flávio Dino,Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, celebram não uma despedida, mas o ponto de partida de uma união em favor do Brasil.

Escrito nas estrelas

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O texto abaixo foi postado aqui no dia 7. Nada de adivinhação, apenas o óbvio ululante. O placar era previsto,mas até então o ministro Fux surgia como única dúvida. Não houve unanimidade , porém os 4 a 1 estavam escrirtos nas estrelas.

” A 1ª. Turma do STF retoma terça-feira o julgamento dos cabeças da conspiração golpista e o primeiro a votar é o relator do processo , ministro Alexandre de Moraes. “Para evitar novas ameaças às instituições, as punições devem ser exemplares”, explicitará Moraes . Ele deve ser seguido por Flávio Dino e Carmem Lúcia, o que significará maioria. Ao todo, a turma é formada de 5 ministros e a única dúvida que resta sobre a condenação e Luiz Fux. O quinto e último voto será de Cristiano Zanin, presidente da 1ª. Turma. Se não houver unanimidade, o resultado será 4 a 1. Não tem saída, Bolsonaro vai pra Papuda. A pena, segundo cálculos do jurista gaúcho Lenio Streck, será de no mínimo 24 anos”.

Concordo em gênero, número e grau

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O governador Ratinho Junior, que sonha com a presidência da República mas sua visão fica embaçada quando olha pra rampa do Palácio do Planalto e mais nítida quando mira a xícara emborcada que cobre o plenário do Senado, já deu a letra: ele não tem um, mas pelo menos três candidatos à sua sucessão. A saber: Guto Silva,  Piana e Alexandre Curi. Como o cardeal da política maringaense Ricardo Barros e seu irmão Silvio estarão gratos pela obra de duplicação do Contorno Sul, a opção Sérgio Moro é coisa a ser deletada.  Aí me diz um “boca de sacola” durante café na Açucapê: “Moro é senador de um mandato e sua carreira política vai parar por aí mesmo”. Como discordar?

Bom dia, com alegria!

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A quantas anda a imprensa paranaense? O cidadão acorda cedo, prepara o café e liga a televisão na RPC/Globo pra se informar sobre as notícias do Estado. A primeira notícia é sobre uma festa de 40 anos de uma mulher do interior com o tema Xuxa e as Paquitas. Matéria longa, que termina com os apresentadores confessando que o sonho deles na infância também era participar do Show da Xuxa ou ser paquita. Assim começa a sexta-feira no Paraná.

(Blog do Zé Beto)

Ele merece

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Do leitor que se identifica como sargento Antônio:

Bolsonaro, além de tudo, denegriu o nome do Exército , manchou a farda, destruiu a disciplina castrense e sujou o militarismo. Se tivesse sido punido quando foi banido do Exército durante o regime militar, nada disso teria acontecido. Merece cada dia de prisão a que foi condenado.