Ele estaria completando 120 anos de idade em 31 de outubro, um dia após a eleição que o levaria à urna para votar , com toda certeza, contra a ameaça à democracia, que prezava tanto. Viva o grande poeta Carlos Drummond de Andrade, que um dia ensinou a mim e a milhões de brasileiros, que não devemos lamentar a ausência:
“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim”.
Viva Drummond!