Genocídio cultural

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Eles fazem questão de se identificar como advogados de direita. E, em sendo de direita, não têm nenhum pudor em cometer o crime hediondo de genocídio cultural. A queima de livros não é um crime novo, vem de séculos, mas novo ou velho é crime do mesmo jeito e precisa ser punido e repelido com repulsa pela sociedade.

Ainda bem que a OAB não se omitiu e a nota de repúdio da seccional do Paraná ecoou em todo o país. Diz a ordem sobre o episódio da queima de livros por um grupo de advogados de Cascavel: “A seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil classificou como ‘indefensável’ a conduta de um grupo autointitulado ‘advogados de direita’ que simulou queima de livros em frente à sede da entidade em Cascavel, no interior do Estado, na tarde de sexta-feira, 2. Em vídeo, o grupo disse se manifestar ‘contra violações e arbitrariedades perpetradas por representantes do Poder Judiciário’. Durante o protesto, eles atearam fogo em algumas páginas supostamente de um livro de autoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal”.

Como classificar esse tipo de operador do Direito? Não há palavras no Dicionário da Língua Portuguesa capaz de definir com precisão tal absurdo.

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