O STF sepultou o orçamento secreto, mas não o balcão de negócios, que faz parte da cultura política do país. E nem deu um inibidor de apetite a Arthur Lira e ao centrão, cuja fome por verbas públicas é ancestral e multissecular. As decisões da Suprema Corte, aí incluindo a liberação do Bolsa Família do teto de gastos, alivia a barra do presidente eleito, mas não o livra da chantagem que está por vir.