O jornalista Reinaldo Azevedo lembra de uma tal Operação Aletéia, que mobilizou cerca de 200 policiais federais e até helicópteros para resgatar um crucifixo de madeira que Lula tinha levado para casa depois de deixar a presidência da república. Por traz da operação estava o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, que exultava com a possibilidade de prender o ex-presidente por peculato.
Para provar que o crucifixo, uma suposta obra de Aleijadinho, pertencia ao patrimônio da União, forjaram duas fotos , em que o crucifixo aparecia no mesmo cenário em épocas diferentes. A primeira mostrava o presidente Itamar Franco em seu gabinete , com o crucifixo aparecendo na parede, atrás dele. Na outra, estava o presidente Lula e atrás o mesmo crucifixo. Ficou provado depois, que a foto de Itamar tinha sido uma montagem, porque o crucifixo não poderia estar ali, como de fato não estava, pois era um presente que Lula ganhou de um amigo antes de ser eleito para o primeiro mandato.
E por que esse assunto, que foi uma das grandes mancadas da Lava Jato, veio a tona agora? Veio porque o ex-procurador e agora deputado federal Deltan Dallagnol externou dia desses sua opinião de clara defesa do ex-presidente Bolsonaro no escândalo das joias.
Canalha, canalha, canalha.