O ministro Camilo Santana, da Educação, rebate as criticas da direita brasileira, de que o governo federal acabou com as escolas cívico-militar unilateralmente, colocando a extinção (que não existiu) na conta de uma ideologia esquerdista, também inexistente num governo de coalisão e tão plural quanto este.
Os fatos reais são os seguintes, segundo Santana: existem no país 202 escolas cívico-militar, criadas por decreto do ex-presidente Bolsonaro, sem nenhuma discussão com a comunidade escolar e sem consulta aos especialistas em educação. Apesar disso, não há extinção, o MEC não revogou o programa, apenas tirou esse modelo de educação pública da prioridade nacional.
É bom saber que a União vinha repassando muitos recursos para as Forças Armadas pagarem monitores, que só inspiram confiança em 0,28% dos pais de alunos, de acordo com pesquisa feita ainda em 2022 pelo Datafolha. Quanto à posição de governadores que querem manter tais unidades escolares em seus estados e até ampliá-las, como é o caso de Ratinho Júnior, no Paraná e Tarcísio de Freitas, em São Paulo, o ministro foi claro numa audiência pública na Câmara dos Deputados: “Não sabemos ainda o que vamos fazer com as escolas existentes, mas os governadores que quiserem continuar com elas, que fiquem à vontade, pois afinal de contas, os estados têm autonomia”.
Estas escolas é o lixo do lixo do lixo.